Por Misael Nóbrega de Sousa (colaborador)
A grande dúvida não reside na existência (ou não) de Deus, mas no tipo de plano que Ele determinou para a humanidade. E é por não saber lidar com essa questão que nós, pobres e deprimidos mortais, não somos (totalmente) crentes na existência divina. Porém, não o fazemos como um exercício de esfoliação da alma. Pagamos pra ver: e pagamos com o salário do pecado. È mais cômodo aceitar à vida mundana, recheada de maldades naturais, do que esperar post mortem, o galardão prometido e, portanto, a certeza da eternidade e o fim de todos os problemas.
Nessa celeuma espiritual, existem os crédulos ao extremo; os que não se confortam facilmente; os chamados ateus fervorosos. E, há, ainda, os que tiram proveito da situação para atraírem a atenção para si. Esses são os falsos-ateus. Em nosso nível terreno, exíguo, finito, quem quiser ser proeminente é só criticar Deus. Se o homem não fosse tão covarde eu até admitiria a possibilidade de uma queda de braço com Deus, numa relação de poder - mesmo tênue a linha do tempo.
O certo (ou o errado) é que banalizamos o Todo Poderoso – que virou um produto do meio: um tipo exportação, com tarja: “cuidado: frágil”. Deus é garoto propaganda. Deus virou outdoor. Deus é capa de livro. Existe apenas para poder não existir. Ninguém se assombre se não foi o homem quem criou Deus à sua imagem e semelhança.
O homem tem medo de Deus; medo da confissão. Medo porque sabe que não há retratação à conduta pecaminosa, imoral, pedante e infeliz, praticadas quase sempre. Acredito que nem os mais benditos terão algum direito. Seremos todos condenados. Mesmo assim, não se deve furtar o que de mais precioso existe naqueles que carregam à cruz de Cristo, que é a fé depositada, em confiança. Persuadindo-lhes a abandonar as suas crenças, o homem está sendo, no mínimo, cruel e desestabilizando a paz que há entre todas as partes, crédulas ou não.
O homem usa Cristo como bode-expiatório. Depois de ter feito a primeira comunhão e até provado da hóstia, elege “o pão que o diabo amassou” às doutrinas sacrosantas. Cristo foi condenado à mentira de nossos dias por causa dos seus filhos e de Madalena, a sua amada; órfãos da linhagem. Mas, por que Cristo não podia ter se casado? Diminuía a Sua divindade? Um cristo casto é mais santo? Judas foi menos cínico. O traiu com um beijo na face. Não ficou criando “factóides”.
Mas, até que Cristo feito homem nós admitimos; Deus, feito graça, não! Cristo se tolera. Mesmo assim, livrem Cristo daquele madeiro. Pregado do jeito que está como vai poder se defender das novas acusações que lhe são imputadas? Penso que as parábolas não teriam tanta força nos dias de hoje. Um advogado influente seria de grande valia. Caso contrário, só outra ressurreição, sendo que esta segunda, bem ao estilo David Copperfield: com efeitos especiais e mulheres peladas. Tudo isso parece uma armadilha: será que Deus precisa ser carne para que acreditemos nele? – Ou será outra provação para podermos achincalhá-lo, feito homem?
Vi um Cristo com os dentes entramelados; um cristo moreno de olhos azuis; um Cristo efeminado na moldura de um retrato; um Cristo pintado para vender quadros, à escolha do freguês; um Cristo que sustentava os falsos-ateus-poetas fora da mídia. Que ver? Basta inventar um pseudônimo num chat; escrachar com Deus que vão chover comentários idiotas. Palmas para o-falso-ateu-poeta, que não se cansa de escrever que Deus não existe; só para que todos saibam que ele, sim, é que existe!
Na verdade, o homem teme quase tudo, inclusive, ele mesmo.
Parece que estamos voltando para o início dos tempos quando tínhamos que lutar uns contra os outros para descobrir ser quem éramos; e, assim, alimentar a fera que existia no interior de cada um de nós. O nosso semelhante era ferido e demarcávamos o chão, com o sangue derramado. A diferença é que hoje nós temos a consciência de que não há muito o que conquistar.
Vivemos da individualidade, da particularização dos problemas, da banalização da família e do fechamento das instituições morais. A raiva é o único sentimento que permitimos nessas horas. Admite o-falso-ateu-poeta-e-acéfalo que a sua cabeça é cheia de idéias de se matar; e o seu ego do tamanho de um caroço de câncer na próstata... Mas, morrer? Deus foi enxotado da vida dele; e, da morte, também. E não o reconhece nem em nome do pai, muito menos do filho, quem dera do espírito Santo.
Jornalista e professor
A grande dúvida não reside na existência (ou não) de Deus, mas no tipo de plano que Ele determinou para a humanidade. E é por não saber lidar com essa questão que nós, pobres e deprimidos mortais, não somos (totalmente) crentes na existência divina. Porém, não o fazemos como um exercício de esfoliação da alma. Pagamos pra ver: e pagamos com o salário do pecado. È mais cômodo aceitar à vida mundana, recheada de maldades naturais, do que esperar post mortem, o galardão prometido e, portanto, a certeza da eternidade e o fim de todos os problemas.
Nessa celeuma espiritual, existem os crédulos ao extremo; os que não se confortam facilmente; os chamados ateus fervorosos. E, há, ainda, os que tiram proveito da situação para atraírem a atenção para si. Esses são os falsos-ateus. Em nosso nível terreno, exíguo, finito, quem quiser ser proeminente é só criticar Deus. Se o homem não fosse tão covarde eu até admitiria a possibilidade de uma queda de braço com Deus, numa relação de poder - mesmo tênue a linha do tempo.
O certo (ou o errado) é que banalizamos o Todo Poderoso – que virou um produto do meio: um tipo exportação, com tarja: “cuidado: frágil”. Deus é garoto propaganda. Deus virou outdoor. Deus é capa de livro. Existe apenas para poder não existir. Ninguém se assombre se não foi o homem quem criou Deus à sua imagem e semelhança.
O homem tem medo de Deus; medo da confissão. Medo porque sabe que não há retratação à conduta pecaminosa, imoral, pedante e infeliz, praticadas quase sempre. Acredito que nem os mais benditos terão algum direito. Seremos todos condenados. Mesmo assim, não se deve furtar o que de mais precioso existe naqueles que carregam à cruz de Cristo, que é a fé depositada, em confiança. Persuadindo-lhes a abandonar as suas crenças, o homem está sendo, no mínimo, cruel e desestabilizando a paz que há entre todas as partes, crédulas ou não.
O homem usa Cristo como bode-expiatório. Depois de ter feito a primeira comunhão e até provado da hóstia, elege “o pão que o diabo amassou” às doutrinas sacrosantas. Cristo foi condenado à mentira de nossos dias por causa dos seus filhos e de Madalena, a sua amada; órfãos da linhagem. Mas, por que Cristo não podia ter se casado? Diminuía a Sua divindade? Um cristo casto é mais santo? Judas foi menos cínico. O traiu com um beijo na face. Não ficou criando “factóides”.
Mas, até que Cristo feito homem nós admitimos; Deus, feito graça, não! Cristo se tolera. Mesmo assim, livrem Cristo daquele madeiro. Pregado do jeito que está como vai poder se defender das novas acusações que lhe são imputadas? Penso que as parábolas não teriam tanta força nos dias de hoje. Um advogado influente seria de grande valia. Caso contrário, só outra ressurreição, sendo que esta segunda, bem ao estilo David Copperfield: com efeitos especiais e mulheres peladas. Tudo isso parece uma armadilha: será que Deus precisa ser carne para que acreditemos nele? – Ou será outra provação para podermos achincalhá-lo, feito homem?
Vi um Cristo com os dentes entramelados; um cristo moreno de olhos azuis; um Cristo efeminado na moldura de um retrato; um Cristo pintado para vender quadros, à escolha do freguês; um Cristo que sustentava os falsos-ateus-poetas fora da mídia. Que ver? Basta inventar um pseudônimo num chat; escrachar com Deus que vão chover comentários idiotas. Palmas para o-falso-ateu-poeta, que não se cansa de escrever que Deus não existe; só para que todos saibam que ele, sim, é que existe!
Na verdade, o homem teme quase tudo, inclusive, ele mesmo.
Parece que estamos voltando para o início dos tempos quando tínhamos que lutar uns contra os outros para descobrir ser quem éramos; e, assim, alimentar a fera que existia no interior de cada um de nós. O nosso semelhante era ferido e demarcávamos o chão, com o sangue derramado. A diferença é que hoje nós temos a consciência de que não há muito o que conquistar.
Vivemos da individualidade, da particularização dos problemas, da banalização da família e do fechamento das instituições morais. A raiva é o único sentimento que permitimos nessas horas. Admite o-falso-ateu-poeta-e-acéfalo que a sua cabeça é cheia de idéias de se matar; e o seu ego do tamanho de um caroço de câncer na próstata... Mas, morrer? Deus foi enxotado da vida dele; e, da morte, também. E não o reconhece nem em nome do pai, muito menos do filho, quem dera do espírito Santo.
Jornalista e professor
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