Hoje foi mais um dia de mobilização da categoria médica de Patos da rede pública estadual de saúde, que semana passada entregou seus plantões extras e desde ontem somente os efetivos estão trabalhando, seguindo a escala por eles elaborada e estão em estado de greve, podendo deflagrá-la a partir do dia 28 deste mês. Os médicos lutam pela isonomia no valor dos plantões, uma equiparação com o que recebem seus colegas de Campina e João Pessoa.
O movimento, agora com maior participação do Sindicato dos Médicos da Paraíba, liderados por seu presidente Tarcísio Campos, pede também o reajuste da insalubridade de 20% em cima dos vencimentos de R$ 1.200,00. “Há sete anos que a insalubridade está congelada. O médico recebe apenas R$ 40,00 de insalubridade, quando deveriam ser R$ 240,00”, informa Campos.
Hoje também foi um dia de muita movimentação, de tentativas de acordos que não aconteceram. “Já faz quase 80 dias que esperamos uma proposta do Estado, que até agora não aconteceu”, disse Janio Rolim, presidente da Cooperativa de Médicos Urgentistas do Sertão. Havia a possibilidade da vinda do secretário estadual de saúde Waldson de Sousa a Patos, mas ficou para esta quarta-feira 20. Existe uma grande expectativa que ele traga consigo uma proposta para que esse problema seja resolvido de vez, apesar dele já ter anunciado várias vezes que o Estado hoje está impossibilitado hoje de dar qualquer reajuste a servidores.
Marcos Eugênio
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