CRISTO CRUCIFICADO
O poeta libanês Gibran Kalhil Gibran, descrevendo a morte de Jesus Cristo na cruz, convida-nos a sermos fortes e invencíveis e a perdoarmos os algozes. Veja abaixo a descrição da crucificação de Cristo nas palavras de Gibran.
“Ele não pronunciou uma palavra quando cravaram os pregos em suas mãos e pés, nem fez ruído algum. E seus membros não estremeceram sob o martelo. E quando nosso amado Jesus morreu, eu também morri.
Mas nas profundezas de meu esquecimento, ouvi-O falar e dizer: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. E sua voz procurou o meu espírito afogado e fui trazido de volta à praia.
Que outro juiz de homens terá assim absolvido seus juízes? Jamais o amor desafiou o ódio com força mais segura de si mesmo? Soube-se antes de algum assassinado ter compaixão de seus assassinos? Ou de um meteoro deter-se por causa de um asno? As estações cansar-se-ão e os anos envelhecerão antes que se esgotem estas palavras:
“Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.
ESPLENDOR DE JESUS.
Diz ainda Gibran: “Há 20 séculos os homens adoram a fraqueza na pessoa de Jesus e não compreendem Sua força. Jesus não viveu como um covarde. E não morreu se queixando. Viveu como um revolucionário. E foi crucificado como um rebelde. Não era um pássaro de asas partidas, mas uma tempestade violente que quebra todaas asas tortas. Não era uma vítima de seus perseguidores e não sofreu nas mãos de seus executores. Jesus não desceu ao mundo para destruir nossas casas e construir conventos, veio insuflar uma alma nova e forte, que faz de cada coração um templo e de cada ser humano um sacerdote.”
Inácio Andrade Torres
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