Marcos Eugênio
Ontem o meio ambiente foi o assunto em destaque na Câmara Municipal de Patos, Casa Juvenal Lúcio de Sousa, com a preocupação em torno da situação do Rio Espinharas, onde, segundo o vereador José Mota Victor (PMDB), 93% dos esgotos da cidade são despejados em seu leito.
O vereador Edileudo Lucena (PT), quando do uso da tribuna, foi questionado por Mota com relação ao projeto de revitalização das matas ciliares do Espinharas. Ouviu do petista a informação de que o projeto teve que tomar outro rumo, já que seria impossível, pelo cenário de confluência dos esgotos para o rio, ser possível a aplicação das atividades de recuperação, sendo desenvolvidas (plantio de mudas) em riachos localizados na bacia do Jatobá (reservatório que abastece a cidade).
A grande promessa para a revitalização do Espinharas, que está praticamente morto, seja por servir como reservatório dos esgotos, resíduos de oficinas, lixo, assoreamento, é o projeto que prevê saneamento básico de 100% da cidade.
Outro fato citado pelos vereadores está relacionado à Secretaria de Meio Ambiente, que hoje está subordinada à pasta da Agricultura. Segundo Mota e Edileudo, ela deixou de cumprir seu papel de educação ambiental, de arborização da cidade. Edileudo ficou de fazer um relatório sobre os viveiros florestais implantados na época em que ele era secretário de meio ambiente de Patos.
Ontem também a Câmara aprovou em segunda votação o projeto do Executivo Municipal que cria a Secretaria de Serviços Públicos, a qual deverá ter como titular o vereador Raniere Ramalho. Para a vaga deste assumirá Jefferson Melquíades, algo que deve acontecer nos próximos dias.
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