Comitê da FIJ manifesta apoio ao diploma no Brasil e repudia demissões no Chile

Reunido em Bruxelas nos dias 27 e 28 de novembro, o Comitê Executivo da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) posicionou-se sobre questões que afetam os jornalistas em diversos países. Relativamente ao Brasil, o Comitê aprovou moção de apoio à luta da categoria pelo retorno do diploma como requisito para o exercício da profissão. Quanto a sua estruturação interna, a FIJ terá um novo secretário-geral a partir de 2011. O presidente da FENAJ e da Federação dos Jornalistas da América Latina e do Caribe (FEPALC), Celso Schröder, que integra o Comitê Executivo da FIJ e participou da reunião, destacou duas resoluções do órgão de interesse da categoria na região. Uma foi a manifestação de apoio à luta em defesa do diploma no Brasil. Outra foi a manifestação de apoio aos 53 trabalhadores do diário La Nacion que foram demitidos por decisão do governo chileno – detentor de 70% da propriedade do jornal – de reduzir pessoal em função da convergência digital. “Estes dois posicionamentos refletem uma postura solidária do movimento sindical internacional da categoria com as dificuldades enfrentadas pelos jornalistas e fortalecem nossas lutas”, sustenta Schröder. Quanto à estruturação da FIJ, uma das principais questões acordadas foi a saída do inglês Aidan White da Secretaria Geral da entidade. Ele ocupa o cargo desde 1987 e permanecerá até março de 2011. O Comitê Executivo da FIJ elegeu uma comissão – da qual Celso Schröder é um dos integrantes – que definirá quem será o novo secretário da entidade.   Fenaj