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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Eduardo diz que em 2011 o Legislativo irá para os bairros



Marcos Eugênio
A Câmara Municipal de Patos, Casa Juvenal Lúcio de Sousa, encerrou os trabalhos legislativos 2010 na noite desta terça-feira 28. O presidente Marcos Eduardo (PMDB) fez um balanço das ações parlamentares ao longo deste ano. Enfatizou que, mesmo com a crise vivida pelas câmaras municipais de todo o Brasil, o resultado foi satisfatório, citando os quase 700 requerimentos apresentados em plenária, audiências públicas de grande interesse da população, a exemplo da que tratou da segurança pública, num momento em que a cidade estava mergulhada na violência, dentre outras.
Como falha do Legislativo patoense exemplificou a não realização de sessões itinerantes nos bairros para discutir com a população seus problemas, mas que nessa sua nova legislatura (2011/2012) irá instalar a Câmara nas comunidades, tendo em vista que a população freqüenta pouco às sessões ordinárias.
Outra intenção de Eduardo é fazer funcionar a Escola do Legislativo, projeto de sua autoria. Disse que irá conversar com os demais pares da Casa para levar o projeto adiante. “A Escola do Legislativo terá grande importância na capacitação do povo carente de Patos ao oferecer cursos, a exemplo de informática, ampliando assim a inclusão digital em nossa cidade e preparando jovens para o mercado de trabalho”, acrescentou Marcos Eduardo.
Alguns projetos ontem foram à segunda votação. Dentre eles o polêmico 028 enviado pelo Executivo,que trata do pagamento dos precatórios dos servidores municipais, aprovados por 7x3, recebendo votos contrários de José Mota Victor (PMDB), Edileudo de Lucena (PT), este da base do governo, e do vereador Ivanes Lacerda (PSDB). O referido PL põe limite máximo de R$ 3.400,00 no pagamento das dívidas trabalhistas com os funcionários municipais, dívidas essas que se arrastam há 14 anos.
Na sessão anterior houve manifestação dos servidores, que queriam o limite de quinze mínimos. O vereador Raniere Ramalho (PMDB), líder do governo na Câmara, o qual deixará o cargo de vereador para assumir em fevereiro a Secretaria de Serviços Públicos, recém criada, explicou que os servidores não são obrigados a aderirem ao projeto, podendo aguardar na Justiça o parecer final. O legislativo entrou de recesso e volta aos trabalhos no dia 22 de fevereiro próximo.

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