A Prefeitura Municipal de Patos lançou oficialmente no final da tarde desta segunda-feira 31, o trabalho técnico social – Programa de Urbanização e Integração de Assentamentos Precários, numa parceria com o Ministério das Cidades, num projeto avaliado em R$ 10 milhões, que estão sendo investidos no Bairro Monte Castelo em obras de saneamento básico, moradia, calçamento, drenagem e trabalhos de ação social. Uma multidão prestigiou o evento, que teve toda uma parte cultural, com danças, apresentação trio forró pé-de-serra, de humorista e muita recreação para a criançada, sob comando do Palhaço Miriçoca e Tatu.
Pelo projeto, que tem prazo de execução 22 meses, serão construídas 271 casas, sendo 50 delas destinadas aos sapateiros inseridos no Polo Coureiro Calçadista. Esse conjunto deverá ser inaugurado no aniversário da cidade, 24 de outubro deste ano, dependendo para tanto a implantação de tubulações por parte da Cagepa, algo que deve acontecer em quinze dias.
As outras 221 residências serão destinadas às famílias mais carentes, escolhidas pela Associação de Moradores e agentes comunitários de saúde, sem qualquer tipo de interferência política, segundo informou o prefeito de Patos, Nabor Wanderley. “inclusive 27 famílias dessas que estão sendo beneficiadas são de um acampamento de sem tetos alojados no Monte Castelo”, acrescentou.
Desses R$ 10 milhões, R$ 480 mil são de contrapartida do Município, recursos gerenciados pela Caixa Econômica. Nabor explicou que esse projeto, a exemplo de vários outros em execução na cidade, é de grande importância para a política de desenvolvimento para Patos que sua administração vem pondo em prática. “O Monte castelo será dotado de 100% de saneamento básico. Apenas essas 271 casas terão grande impacto na redução do déficit habitacional de Patos”, enfatizou Nabor.
A secretária de Desenvolvimento Econômico de Patos, Eliane Batista, disse que além das obras de infraestrutura que a comunidade do Monte Castelo vem recebendo existe paralelamente uma política de desenvolvimento social, que consiste em capacitar a comunidade para a geração de renda, ligada ao couro e calçados, e mobilização social para que as pessoas despertem para a preservação do meio ambiente.
A psicóloga da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Cláudia Leitão, explicou que as famílias beneficiadas com a casa própria estão inscritas no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, as quais são convidadas e obrigadas a cumprir 85% das atividades sociais, palestras, cursos de geração de renda. “Isso é uma exigência prevista no programa. Inclusive dos R$ 10 milhões (PAC) são destinados R$ 252 mil para essa parte social”, adiantou.
A presidente da Associação Comunitária do Monte Castelo, Maria Eunice, enfatizou que havia muitos anos que os moradores reivindicavam essas ações de infraestrutura para seu bairro, mas só agora, nessa gestão municipal conseguiram ser ouvidos. Citou galerias, calçamentos e moradias como sendo os maiores problemas da comunidade, problemas que estão sendo encarados com ações concretas.(ME)
Coordecom
Foto:pbnoticias
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