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terça-feira, 28 de abril de 2015

Sinfemp diz que proposta de reajuste salarial enviada pela Prefeitura é uma afronta aos trabalhadores







O Sinfemp – Sindicato dos Funcionários Municipais de Patos e Região considerou uma afronta aos trabalhadores, a contraproposta enviada no final da tarde desta terça-feira 27 pela Prefeitura, que representa apenas um terço do que o Executivo municipal concedeu aos funcionários ano passado.

Os servidores municipais estão em greve há uma semana e propuseram um reajuste mínimo que acrescenta nos salários os valores R$ 25,00, R$ 35,00, R$ 39,00 e para os de nível superior R$ 165,00, enquanto a prefeita Francisca Motta, alegando impossibilidade de conceder os índices pretendidos pelos trabalhadores, ofereceu 50% desses valores. O impacto do reajuste pedido pelos funcionários não chegaria a R$ 100 mil na folha.

“É lamentável isso. O servidor ter uma revisão salarial de R$ 25,00 e a prefeita oferecer R$ 13,00. Nem as operadoras fazem mais recarga nesse valor. Um odontólogo, um médico, um engenheiro receber R$ 83,00 de aumento, isso é uma afronta às entidades sindicais. É um desrespeito aos servidores municipais”, comentou José Gonçalves, vice-presidente do Sinfemp.

A presidente do Sinfemp, Carminha Soares, também fez seu desabafo e acredita que a administração municipal deve acreditar que os funcionários são meninos, para apresentar tal proposta. “O Sindicato já enviou proposta, o mínimo do mínimo e ninguém deve trabalhar por R$ 13,00 de reajuste em seu contracheque. Nós, enquanto Sindicato, não apoiaremos a proposta enviada nesta terça-feira pela prefeita Francisca Motta”, enfatizou Carminha Soares, convidado a todos os funcionários para se concentrarem às 8h no Sinfemp.

Nesta quarta-feira os servidores participam às 9h da manhã de uma audiência pública na Câmara Municipal Casa Juvenal Lúcio de Sousa, momento em que sua situação por melhores salários, atualização do estatuto do servidor, isonomia salarial, insalubridade, cumprimento do PCCCS estarão na pauta.  “Vamos lotar a galeria da Câmara e dizer um não a essa proposta da Prefeitura.

Na manhã desta terça-feira a comissão de greve manteve reunião com a equipe econômica do Município para discutir o impacto que o reajuste mínimo pretendido pelo funcionalismo teria na folha. Havia o sentimento de esperança que a gestora Francisca Motta pudesse se sensibilizar com a causa trabalhista, porém o envio da contraproposta só aumentou o desejo de manutenção da greve. Uma assembleia também deve acontecer nesta quarta quando o Sindicato apresentará aos demais servidores a mensagem enviada por Francisca Motta.
  

SINFEMP


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