O Sinfemp – Sindicato dos
Funcionários Municipais de Patos e Região considerou uma afronta aos trabalhadores,
a contraproposta enviada no final da tarde desta terça-feira 27 pela Prefeitura,
que representa apenas um terço do que o Executivo municipal concedeu aos
funcionários ano passado.
Os servidores municipais estão em
greve há uma semana e propuseram um reajuste mínimo que acrescenta nos salários
os valores R$ 25,00, R$ 35,00, R$ 39,00 e para os de nível superior R$ 165,00,
enquanto a prefeita Francisca Motta, alegando impossibilidade de conceder os
índices pretendidos pelos trabalhadores, ofereceu 50% desses valores. O impacto
do reajuste pedido pelos funcionários não chegaria a R$ 100 mil na folha.
“É lamentável isso. O servidor
ter uma revisão salarial de R$ 25,00 e a prefeita oferecer R$ 13,00. Nem as
operadoras fazem mais recarga nesse valor. Um odontólogo, um médico, um
engenheiro receber R$ 83,00 de aumento, isso é uma afronta às entidades
sindicais. É um desrespeito aos servidores municipais”, comentou José
Gonçalves, vice-presidente do Sinfemp.
A presidente do Sinfemp, Carminha
Soares, também fez seu desabafo e acredita que a administração municipal deve
acreditar que os funcionários são meninos, para apresentar tal proposta. “O
Sindicato já enviou proposta, o mínimo do mínimo e ninguém deve trabalhar por
R$ 13,00 de reajuste em seu contracheque. Nós, enquanto Sindicato, não
apoiaremos a proposta enviada nesta terça-feira pela prefeita Francisca Motta”,
enfatizou Carminha Soares, convidado a todos os funcionários para se
concentrarem às 8h no Sinfemp.
Nesta quarta-feira os servidores
participam às 9h da manhã de uma audiência pública na Câmara Municipal Casa
Juvenal Lúcio de Sousa, momento em que sua situação por melhores salários,
atualização do estatuto do servidor, isonomia salarial, insalubridade,
cumprimento do PCCCS estarão na pauta. “Vamos
lotar a galeria da Câmara e dizer um não a essa proposta da Prefeitura.
Na manhã desta terça-feira a
comissão de greve manteve reunião com a equipe econômica do Município para
discutir o impacto que o reajuste mínimo pretendido pelo funcionalismo teria na
folha. Havia o sentimento de esperança que a gestora Francisca Motta pudesse se
sensibilizar com a causa trabalhista, porém o envio da contraproposta só
aumentou o desejo de manutenção da greve. Uma assembleia também deve acontecer
nesta quarta quando o Sindicato apresentará aos demais servidores a mensagem
enviada por Francisca Motta.
SINFEMP
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