Foto:tribunadonorte |
Entrou em cena, a politicagem. E a imprensa se encarregou de alimentar a fogueira.
Os oposicionistas achincalharam o hospital regional, cobrando providencias daquela casa de saúde. Não sei se alguém esteve lá, à cata de explicações. Acredito que não. Acho que nem o dono da perna apareceu para fazer questão. Mas, questão de quê mesmo?
Por outro lado, os situacionistas afirmaram que uma auditoria fora instalada para saber quem fez a entrega no centro cirúrgico, quem a transportou, de que forma isso foi feito, e se essa pessoa sabia do que se tratava. Muito justo. O lixão comum não é mesmo o lugar apropriado para o deposito de humanos. Mesmo que seja um pedaço de nós, sem serventia.
Eu sei do que se tratava Senhor diretor:- Era um membro que o corpo expulsara, por repulsa; ou, quem sabe, circunstancialmente. O fato é que em tudo reside o respeito.
Seria mais honesto debatermos o destino do lixo hospitalar de Patos– Isso de forma exaustiva e com todos os segmentos. Não temos o direito da critica pela critica, mas o de lamentarmos; ainda assim, se não pudermos ajudar. E o papel de suscitar esse debate junto à sociedade, cabe à imprensa responsável.
É incrível como tudo vira mote político. Os casos surgem nas repartições públicas e ganham às esquinas. Numa confluência de excessos.
...Enquanto isso pessoas são carregadas, pelos corredores dos hospitais, sobre macas, envelopadas no descaso da saúde pública, em busca da cova merecida, com as duas pernas intactas.
- Culpa de quem? Culpa de todos.
Misael Nóbrega de Sousa - jornalista
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