“Deus tomara que não chova”
Nesta Sexta dia 15, única apresentação, no Fórum de Patos.
A mais nova montagem do pastoril profano, desta vez tem como tema o circo, uma homenagem aos grandes mestres dos picadeiros. Tudo se passa em baixo de uma lona, é o Pastoril Profano – um verão circense, ou simplesmente “Deus tomara que não chova”.
Esta versão se passa no circo que é uma expressão artística, parte da cultura popular, que visa a diversão e o entretenimento dos espectadores e conta a história de seu Arlindo Sorriso, o palhaço dengoso, que resolve fazer um pastoril diferente, com dançarinas novas, outras performaces e sendo assim abre inscrições para toda a cidade,não querendo as antigas pastoras.
Com isso cria-se uma revolta das antigas que revolvem marcar um plano para pegar o palhaço dengoso, decidem se disfarçar de outros personagens, que são na verdade personagens do repertório teatral da Companhia, a exemplo das Fãs de Roberto Carlos, As Malditas e as Coroas, com isso conseguem enganar ou engolobar na linguagem popular, o velho dengoso e ele se ver obrigado a fazer o pastoril profano com as antigas pastoras.
Habilidades como mágicas de aparecer cobras, atiradoras de facas, macacas amestradas e leoas adestradas serão a graça e o lúdico presente nesta montagem. A platéia por sua vez estará cada vez mais interativa com o espetáculo, marca registrada da companhia paraibana de comédia.
Na segunda parte ou segundo ato do espetáculo estarão os dois cordões, cada um comandado pela Mestra (cordão encarnado) e Contramestra.
(cordão azul), encontramos também a Diana, vestida metade azul, metade encarnado. O Velho, conhecido como Dengoso, mas que toma diversos apelidos é uma espécie de bufão, de palhaço de circo, que comanda as jornadas (cantos das pastoras) e se esparrama em piadas, numa atuação que ressalta o histrionismo e a improvisação. Seus diálogos com as pastoras são cheios de duplo sentido e, com o público, puxa discussão, brincadeiras, faz trejeitos e canta canções adaptadas às suas necessidades.
O pastoril Profano é um gênero popular de representação, diferenciado e que atingiu sua própria forma. Não é questão de involução, mas de interferência dos artistas populares que com os seus espíritos inquietos e brincantes conduzem esses folguedos, e se tratando de uma companhia de teatro, que há 19 anos vem criando, adaptando este folguedo, numa linguagem popular e histriônica mas que agrada a toda e qualquer platéia que vem ao teatro, comenta Edílson Alves, diretor do espetáculo e da Companhia Paraibana de Comédia.
A cenografia, Os figurinos e os adereços desta montagem são detalhes a parte, criados pelo cenógrafo Nelson Alexandre, vai fazer deste espetáculo a diferença nas cores, as luzes e show de efeitos visuais.
A sonoplastia é um grande resgate de músicas clássicas circenses, uma homenagem ao circo de periferia, aos circos de famílias tradicionais, executada por Wagner Nascimento.
O espetáculo tem no elenco estão os atores (Dinarte Silva) Verinha, (Sergio Lucena)Irmã Luzinete, (Alessandro Barros)a Mudinha, Billy William ( Magali Mel), (Adeilton Pereira) Biuzinha, (Ribamar de Souza) Tia Creuza ,(Edilson Alves) o velho Dengoso
A música ao vivo é feita pelos músicos Milton Lima e Lourenço Molla, contra-regragem Geisa de Lourdes. Realização Companhia Paraibana de Comédia.
Maiores informações: 8701-4831/9981-6520 / 88316521
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