Marcos Eugênio
O senador eleito em 3 de outubro, Vitalzinho, depois de visitar Cajazeiras, Sousa, esteve ontem na cidade de Patos e conversou com jornalistas sobre assuntos diversos. Primeiramente agradeceu a Deus e destacou sua aceitação pelos patoenses, mais de 26 mil votos, importante contribuição para sua eleição ao Senado. Renovou seu compromisso de trabalhar e honrar cada sufrágio.
Dentre os assuntos questionados pela imprensa, sobre o uso da religiosidade na campanha eleitoral, tanto em âmbito estadual quanto federal, disse que é preciso o respeito à pluralidade de credo no Brasil, como prevê a Constituição Federal. “Cada cidadão tem o direito de expressar, de viver a sua fé”, comentou Vitalzinho.
Sobre os questionamentos em torno da expressão da fé do candidato ao governo do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), disse que isso não deveria contaminar o processo eleitoral, reforçando que deve prevalecer o respeito à tendência religiosa de cada um e o que deve ser julgado são as propostas, o desempenho político do candidato.
Tratou do aborto, tema inserido e explorado no debate político eleitoral, em especial no presidencial, enfatizando ter consciência científica e cristã de ser contrário à interrupção da vida, enaltecendo a importância da atenção à mulher, do planejamento familiar, que possa dar as condições mínimas para elas se planejarem.
A lei da ficha limpa, construída por força popular, lei complementar nº 135/2010, segundo Vitalzinho, trata-se pela primeira vez de uma reforma política no Brasil. Em sua anáise, ela já existe constitucionalmente, prevalece e que deve servir como filtro dos políticos brasileiros, os quais precisam se acostumar com ela. Disse acreditar que o TSE deverá manter a decisão do TER, que cassou o registro da candidatura de Cássio Cunha Lima baseado na referida lei.
Vitalzinho analisou como sendo grande a vitória da aliança do PMDB como PT na Paraíba, que originou a eleição de sete deputados federais, oito com Luiz Couto (PT), que mesmo sendo de outra base política faz parte da aliança; 23 deputados estaduais e até o momento os dois senadores, já que o processo de Cássio ainda tramita no TSE. Explicou que a sociedade paraibana está buscando renovação de seus quadros políticos. Um exemplo foi a eleição de vários jovens, citando Hugo Mota, o mais jovem deputado do Brasil, e inclusive ele próprio para o Senado.
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