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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Reflexões


Poder Temporário (Severino Neto)

                Estamos vivendo os dias da temporalidade. Compramos um carro, e logo desejamos trocá-lo. Conhecemos alguém que desperta nossas atenções emocionais, porém, quando cruzamos com outra logo à frente, esquecemos a da véspera.
                 Assistimos a guerra que se transformou a luta pelo poder. O candidato “A” afirma que fará isso e aquilo, mas, olhando para trás, constatamos que ele tivera chances de fazer em outros momentos e não fez.
                 Você liga a sua TV, nela estará estampada propaganda dos mais variados produtos, coisas que chegam a encher seus olhos de desejos para adquirir o produto exposto.
                  Há bem poucos dias, presenciei o transpasse de alguém para a “vida mais além”. Fiquei espantado com o comportamento de um membro da família, em razão desta pessoa apresentar um estanho jeito de encarar a morte do seu ente querido.
                   Pergunte! O que tem haver, qual a relação entre os quatro parágrafos acima? Estamos iludidos, quando achamos que os objetos, os cargos e as pessoas poderão nos dá poder.
                   O carro deverá servir de utensílio para as resoluções de nossos problemas – distância, trabalho, assistência, se assim não for, incorremos no erro de nos achar superior por causa de um objeto.
                   O cargo que você ocupa tem que ser encarado como uma oportunidade de serviço, porque se não for visto por esse ângulo, corre-se o risco de nos enganarmos com “tempo de poder”. Quando formos depostos dos cargos, onde estará nossa superioridade? Caso a morte nos convide para retornar a vida no além, qual será o significado do poder.
                   As pessoas estão conosco – pai, mãe, irmãos, tios, avós, amigos, colegas – para  aprendermos a conviver com as diferenças, amando cada um como se é. Não podemos e deveremos ter a pretensão de ser dono de alguém.  
                   O Mestre Galileu asseverou: “Aquele que quiser ganhar a sua vida, perdê-la-á, porém, quem perder a vida em favor do Evangelho ganhá-la-á”. Significa que todos que dedicam suas vidas pela posse do poder temporal estão deixando a oportunidade de servir na terra como “braços” de Deus. O Evangelho aqui tem o significado de serviço em favor do bem. Isso não implica em acomodação. Deveremos sim, lutar pelos nossos objetivos – ter uma formação superior, ocupar um cargo de relevo, mas isso não pode ser encarado como a coisa mais importante de nossas vidas, devemos sim, nos perguntar: Estou aqui para quê?
                  Mantenhamos a certeza de que o verdadeiro poder está no AMOR!

Severino Neteo escreve  para o pbnoticias.com

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