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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Reflexões


Ciência e Espiritismo – parte II

            Queridos leitores! É com muita emoção que iniciamos estas linhas despretensiosas. Esperamos ter oferecido, com a leitura do artigo anterior – Ciência e Espiritismo I – campo para liberdade do pensamento.
            A maior dúvida do “ser” está no desconhecer daquilo que nos esperará após a “morte”. Tememos, cogitamos, duvidamos e nos chocamos com as várias interpretações do que acontece depois que encerramos a jornada terrestre.
            Elisabeth Kübler Ross notabilizou-se por oferecer aos norte-americanos, e posteriormente ao mundo, uma visão mais acertada de como encarar a disjunção cadavérica. É claro e evidente que suas primeiras abordagens giravam no campo material. Entretanto, com o decorrer das pesquisas, Ross percebeu o que há muito o mundo já suspeitava, existe algo que sobrevive a morte.
            O que você faria se encontrasse na sala de sua casa com sua avó, aquela que fez a viagem para o além, ou seja, se encontrasse com uma “morta”? Se esse fantasma, como muitos preferem chamar, contasse algumas coisas que estão longe da sua crença? Raymond Moody Jr, médico formado pelo College of Georgia e Doutorado em filosofia pela Universidade da Virginia, teve um encontro, que na sua concepção foi a ratificação dos seus estudos em EQM – Estado de Quase Morte.
            Poderíamos elencar uma lista de muitos pesquisadores sérios no campo da investigação do pós-morte, porém, esse não é o nosso objetivo. Queremos somente, salientar que tudo aquilo que a Doutrina dos Espíritos revelou ao mundo, encontra agora ressonância nas pesquisas que vem a lume. Allan Kardec teve todo um cuidado para encontrar naqueles fenômenos tidos como sobrenaturais, um agente responsável por tudo que antes era incompreendido. Demonstrou de forma racional e lógica, que o homem é um espírito encarnado, que veste temporariamente uma roupagem física, a fim de aprender e corrigir os erros do passado.
            Chico Xavier viria depois comprovar a imortalidade, pois através de sua mediunidade com Jesus, traria ao mundo relatos de entes queridos, que partiram para o mundo dos espíritos, consolando e permitindo àqueles que ficaram do lado de cá, a prosseguir com suas tarefas, tendo a certeza de que a vida não acaba no túmulo. Relatos que foram confirmados pelos detalhes, o prosseguimento da vida após a vida. Particularidades, que muitas vezes seriam confirmadas por parentes próximos. Detalhes que viriam a ser confirmados, somente após buscas no circulo familiar mais antigo.
            A ciência confirmara tudo que o Espiritismo trouxe ao mundo, porque a essência dessas revelações encontra-se na própria natureza. A natureza é obra de Deus. A verdade somente é revelada ao homem quando este amadurece seus pontos-de-vista.
            Pense nisso!
            Paz e luz!

 Severino Neto - Escreve para o pbnoticias.com e garimpandopalavras

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