MÁXIMAS DE ZÉ CAVALCANTE E OUTRAS III
Inácio A. Torres
Em tudo por tudo, o político é um santo pintado: tem as mãos postas, mas não reza.
Geralmente, o político quando é inexperiente, faz o bolo maior do que a boca do forno.
A gratidão do eleitor ao político é como lombriga: só vive enquanto estiver na barriga.
Raro é o político que não faz como o pescador de linha: só coloca no anzol a isca que o peixe gosta.
O povo deve fazer com o político que compra voto como faz o burro que tem cisma nas orelhas: come o milho da mochila, mas não deixa botar o
cabresto.
A política é como o relâmpago: de longe é bonito, mas de perto faz medo.
Não há campanha sem acusação, que o político é como porco não pode ver outro limpo.
A RESPOSTA POR BAIXO
Da tribuna da Câmara, o vereador fazia um discurso exaltado.
Um adversário:
- Vossa Excelência concede-me um aparte?
-Não
-Por que?
- Porque não quero.
Uns dez minutos depois, o orador virou-se para o aparteante.
- Concedo o aparte a Vossa Excelência.
- Não preciso mais. Já lhe dei o meu aparte.
- Como que eu não ouvi?!
E o aparteante, malferido:
- Orador da sua marca também se apartei com a boca de baixo.
Até a próxima.
Coluna publicada simultaneamente com o pbnoticias.com
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