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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Espaço Sindical



Trabalhadores participam de conferência nacional em SP


 A CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Paraíba, participou  da Conferencia Nacional da Classe trabalhadora realizada no último dia 1° de junho de 2010 no Estádio do Pacaembu em São Paulo.

O evento reuniu mais de 30 mil trabalhadores e trabalhadoras, onde foi aprovada uma agenda da classe trabalhadora, que será entregue aos presidenciáveis. São quase 300 demandas a serem cumpridas pelo vencedor das eleições.

Os seis eixos estratégicos aprovados foram os seguintes: 1. Distribuição de renda e mercado interno; 2. Valorização do trabalho e inclusão social; 3. Estado e desenvolvimento social; 4. Democracia e Participação Popular; 5. Soberania e Integração Nacional e 6. Sindicalismo e negociação coletiva. Já dentre as propostas aprovadas destacam-se a extinção do fator previdenciário, implantar o imposto sobre grandes fortunas e heranças, garantir que os recursos do Pré-sal sejam usados na área social, direito irrestrito de greve aos servidores públicos e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

Sobre as eleições 2010, todos os presidentes das centrais presentes se preocuparam com a continuidade do projeto nacional desenvolvimento pelo presidente LULA e a preocupação com o retrocesso com a volta do projeto neoliberal capitaneado pela direita em nosso País.

Para o presidente da CTB/Paraíba, José Gonçalves, o CONCLAT unificou ainda mais a luta dos trabalhadores e trabalhadoras no País, especialmente neste ano eleitoral, onde mais uma vez todos devem se unir para derrotar mais uma vez o projeto neoliberal liderado pelo PSDB, DEM e PPS no País.

“Os verdadeiros sindicalistas, não devem ficar de braços cruzados esperando as coisas acontecerem, temos que nos posicionar em defesa de um projeto nacional que defenda os interesses dos trabalhadores. Ficar neutro numa disputa dessas, correrá o risco de termos as nossas conquistas ameaçadas, especialmente na valorização do salário mínimo, na criminalização dos movimentos sociais, numa agenda negativa para a classe trabalhadora em nosso País”. Enfatizou.

Das seis centrais existentes do País, CTB, CUT, CGTB, NCST, apenas uma não participou, que foi a UGT -União Geral dos trabalhadores, ligada ao PPS, PSDB e DEM.

José Gonçalves.

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