Júlio César, prefeito do município de Quixaba-PB, localizado a doze quilômetros de Patos, vem demonstrando preocupação com a doença de Chagas, que tem como hospedeiro o barbeiro (Trypanosoma cruzi) e para combatê-la serão desenvolvidas ações com pesquisa de campo para identificar todas as residências de taipa na zona rural. A meta é erradicar completamente esse tipo de moradia como forma de prevenir esse mal
No Brasil, estima-se em dois milhões o número de pacientes crônicos – 600 mil com complicações cardíacas ou digestivas que levam a óbito cinco mil pessoas por ano, segundo a Fiocruz. Em valores absolutos, o número de brasileiros que morrem por doença de Chagas é similar ao dos que morrem por tuberculose e dez vezes superior às mortes causadas por esquistossomose, malária, hanseníase ou leishmaniose.
“Esta semana os agentes de endemias vão fazer um levantamento para cadastrar todos os imóveis de taipa. A partir daí vamos elaborar projetos para e encaminhar à Funasa, que geralmente possui recursos para o combate ao barbeiro”, comentou Cesar.
Historicamente a população rural tem sido bastante afetada por problemas, sejam de saúde, educacionais ou econômicos. Por isso existe grande atenção do governo Julio Cesar com as famílias que vivem no campo. Vários projetos foram iniciados na sua gestão e estão mudando a realidade delas.
Um desses projetos experimentais é o que prevê a reativação do algodão colorido na região. A partir de uma parceria da Campal – Cooperativa Agrícola Mista de Patos e Embrapa, que oferecem a semente, treze produtores rurais este ano iniciam o plantio dessa espécie, com compra da safra garantida ao preço equivalente a U$ 1,00 o quilo do produto. “O homem não deve ficar longe de sua terra. Por isso oferecemos diversos programas de apoio à sobrevivência no semi-árido, o que vem melhorando a vida dessas pessoas e dando esperança de dias sempre melhores”, enfatizou o prefeito de Quixaba.
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