Inácio Andrade Torres – 22 de janeiro de 2010
OS DESEJOS DE ALEXANDRE, O GRANDE
Alexandre, o Grande, nasceu em 356 a.C. no palácio de Pella, Macedônia. Desde novo revelou-se como um rapaz inteligente e corajoso. Quando tinha 13 anos, seu pai, o rei Filipe II, atribuiu a Aristóteles, um dos homens mais sábios da época, a função de educá-lo. Como bom aluno, Alexandre absorveu conhecimentos sobre retórica, política, ciências físicas e naturais, medicina, geografia e, paralelamente interessava-se pela história grega, pela obra de autores como Eurípides e Píndaroe pelas artes marciais. Sobre estratégias de guerra, teve como professor o seu pai. E aos 18 anos, provou ser um bom comandante do esquadrão de cavalaria, ao vencer o exército sagrado de Tebas na batalha de Queronéia. Morreu aos trinta e três anos, e deixou um invejável legado de conhecimentos que contribuiu para o desenvolvimento cultural, político e religioso que se prolongou até os tempos de Roma. Dizem que antes de morrer ele escreveu os seguintes desejos.
“Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época”;
“Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época”;
“Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado, como prata, ouro e pedras preciosas”; e
“Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos”.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos incomuns, perguntou a Alexandre quais as razões dos mesmos, ao que ele justificou:
“Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm poder de cura perante a morte”;
“Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem”; e
“Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos”.
Certamente seja por isso que lhe chamavam de O Grande.
Que Deus esteja conosco.
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