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quarta-feira, 4 de março de 2009

Ministro do Governo Lula discute nesta quinta em Patos propostas para desenvolvimento da região

Depois de discutir o desenvolvimento do Nordeste em quatro estados, em janeiro deste ano, o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, acompanhado do governador José Maranhão, desembarca nesta quinta-feira (05), às 09h na cidade de Patos, distante 302 km de João Pessoa, para apresentar suas idéias e conhecer iniciativas exemplares no interior do Estado.
O ministro será recepcionado pelo prefeito Nabor Wanderley, vereadores e representantes de entidades de classe. Em seguida, Mangabeira Unger visita a Fazenda Tamanduá, localizada no município de Santa Terezinha, uma das maiores experiência de produção e exportação de frutas para exterior, através de um projeto de irrigação em pleno semi-árido nordestino. Além do governador do Estado, Mangabeira chega à Patos acompanhado por parlamentares e representantes de diversos órgãos do governo federal.
Entre os convidados estão os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, das Minas e Energia e dos Transportes; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Caixa Econômica Federal; Banco do Nordeste; Confederação Nacional da Indústria (CNI); Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (Ipea); Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Depois da viista a Fazenda Tamanduá, o ministro Mangabeira e toda comitiva retornam a cidade de Patos onde participam de uma discussão de propostas para o semi-árido, na Câmara de Vereadores ás 10h30. Após a exposição das propostas, o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência República concederá entrevista coletiva à imprensa. Segundo o ministro, apesar de toda a iniciativa empreendedora e cultural, da renovação da cultura política e das grandes obras infraestruturais em curso no Nordeste, faltam idéias fortes na discussão de um projeto de desenvolvimento para a região.
"Falta um grande eixo estruturante, uma visão de conjunto. A verdade é que não há um projeto abrangente desde a época de Celso Furtado e de João Goulart. O Nordeste é um terreno privilegiado para começar a construir um modelo de desenvolvimento que o país todo está buscando", disse.
As propostas do ministro para o Nordeste têm como base cinco vertentes: a organização de um novo modelo de agricultura irrigada; a construção institucional, por meio do Estado, de um modelo industrial baseado em redes de pequenas e médias empresas; a discussão de um novo modelo de ensino médio capaz de integrar o ensino geral e o técnico- profissional; a construção dos próximos passos das políticas sociais de transferência de renda, baseados na capacitação e na ampliação de oportunidades; e um projeto estruturante que não enxergue as grandes obras de infra-estrutura e indústria como fins em si mesmas, mas que perceba as vocações locais para o desenvolvimento da região dentro de uma estratégia nacional.
Airton Alves

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