Um editorial publicado pela Folha de São Paulo no dia 17 de fevereiro, classificando a ditadura brasileira após o Golpe de 1964 como “ditabranda” está provocando fortes reações na sociedade. Um ato publico em frente ao jornal está programado para esta semana. Com o título “Limites a Chávez”, o editoral publicado na página do da FSP, além de carregar nas tintas contra o governo do presidente venezuelano Hugo Chávez, em um comparativo com outras ditaduras latinoamericanas do período, classificou o movimento repressivo brasileiro como “ditabranda”.
Após manifestação de indignação dos professores Maria Victoria de Mesquita Benevides e Fabio Konder Comparato, da Universidade de São Paulo, uma nota da redação da FSP, publicada no dia 20 de fevereiro, tentou desqualificar o posicionamento dos intelectuais. Em nota lançada no dia 25 de fevereiro, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo criticou a FSP, se solidarizou com os professores e resgatou que a repressão dos anos de chumbo atingiu as liberdades de expressão e imprensa, agredindo o Jornalismo e fazendo vitimas fatais como os jornalistas Vladimir Herzog (foto) e Eduardo Merlino.
Anteriormente, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina condenou o editorial. Está sendo preparado para sábado (07/03), às 10h, em frente ao prédio da Folha de São Paulo (rua Barão de Limeira , 425) uma manifestação de repúdio ao jornal.
Fenaj
Foto: Abril
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