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terça-feira, 1 de abril de 2008

Gerenciamento do dinheiro públlico


O ministro da Fazendo, Guido Mantega, informou hoje que haverá um corte de R$ 20 bilhões no Orçamento. Grande parte dos cortes, segundo ele, acontecerão no custeio da máquina pública e na política industrial de incremento nas exportações. É preciso que o governo federal se atenha mais em cortar despesas desnecessárias, principalmente a gastança dos cartões corporativos. Aliás, essa polêmica criada em cima de um dossiê sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, me vem a pergunta: Esse dinheiro usado a torto e a direito pelos servidores públicos partem ou não de nossos tributos? Ora, nossos altos impostos não devem servir para o bem estar pessoal dessa turma. Por ser dinheiro público, todas as despesasa devem ser apresentadas como forma de prestação de contas. O cartão corporativo surgiu para resolver problemas financeiros emergenciais de ministérios, de autarquias e não para a farra de um bando de aproveitadores dessa facilidade oferecida pelo governo federal, que já chegou até mesmo a ser parodiada na novela global das oito.

Enquanto o dinheiro do cartão corporativo é torrado de maneira pra lá de irregular, a saúde pública brasileira continua a mostrar sua cara, todas suas deficiências no atendimento à população. Lula vai ao ar e diz que o País vive um momento mágico em sua economia. Pode ser, mas o desequilíbrio social é gritante e requer máxima atenção. A alta concentração de renda nas mãos de poucos ainda gera profundas mazelas sociais que precisam ser revistas. As políticas de inclusão à cidadania estão longe de ser inseridas na prática. Quem quiser entender bem como isso reflete na vida das pessoas basta uma rápida visita à periferia, conhecer a favelização que domina as grandes, médias e agora até pequenos municípios.

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