Passava das 19h de ontem quando o mototaxista Arnor Dantas Filho, 33, fazia sua última corrida do dia, no Conjunto Bivar Olinto. Estava cansado e louco para chegar em casa. Em vez de acelerar freneticamente sua moto, uma Yamaha 125cc, placa MOH-3559, como a maioria costuma fazer, decidiu aproveitar um atalho que existe entre o Bivar e o bairro Maternidade, onde reside. A estrada de barro de pouco movimento não possui iluminação ideal. Em certo trecho, surgiu em sua frente um trio encapuzado, todos de 38 na mão. Ele recebeu a ordem de parar, descer da moto e entregar todos os pertences. Entre os assaltantes uma mulher, fato que remete a um crime ocorrido recentemente nas Placas quando um trio, um dos integrantes também mulher, atirou contra um jovem.
Temendo ser assassinado, Arnor entregou aos criminosos pouco mais de R$ 30,00, seu capacete, documentos e a moto. Mandaram-lhe ficar deitado e ainda ouviu um deles dizer: “Não era pra tu não, otário”. “Tenho certeza que eles estavam armando para outra pessoa”, comentou o mototaxista. Além da mulher, estatura mediana, havia um rapaz alto e outro baixo. “O baixinho era muito nervoso”, assim falou o mototaxista, que estava bastante tranqüilo, apesar dos momentos que passou nas mãos do trio da pesada, o qual não usava qualquer veículo para a tocaia. Os três montaram na moto e foi preciso Arnor mostrar como ligá-la. “Acho que eles não sabiam pilotar moto, pois saíram desequilibrados, em tempo de caírem”, comentou Arnor.
Depois da fuga dos assaltantes ele buscou ajuda na casa de um amigo PM, ali próximo, que acionou uma viatura. Eles seguiram em direção à Maternidade e próximo da fábrica D’Fera havia um pessoal que deu informações sobre os criminosos, indicando o rumo que tomaram. Arnor e PMs não andaram muito e localizaram a moto abandonada ao lado da cerca do Campestre Clube. Os bandidos levaram o capacete dele, mas haviam deixado outro no local do crime. Arnor lembra que quando saiu em busca de ajuda um comerciante de cigarros passou de moto por ele e levava uma bolsa a tira-colo, provavelmente seria a vítima dos encapuzados que continuam agindo na cidade de Patos.
Temendo ser assassinado, Arnor entregou aos criminosos pouco mais de R$ 30,00, seu capacete, documentos e a moto. Mandaram-lhe ficar deitado e ainda ouviu um deles dizer: “Não era pra tu não, otário”. “Tenho certeza que eles estavam armando para outra pessoa”, comentou o mototaxista. Além da mulher, estatura mediana, havia um rapaz alto e outro baixo. “O baixinho era muito nervoso”, assim falou o mototaxista, que estava bastante tranqüilo, apesar dos momentos que passou nas mãos do trio da pesada, o qual não usava qualquer veículo para a tocaia. Os três montaram na moto e foi preciso Arnor mostrar como ligá-la. “Acho que eles não sabiam pilotar moto, pois saíram desequilibrados, em tempo de caírem”, comentou Arnor.
Depois da fuga dos assaltantes ele buscou ajuda na casa de um amigo PM, ali próximo, que acionou uma viatura. Eles seguiram em direção à Maternidade e próximo da fábrica D’Fera havia um pessoal que deu informações sobre os criminosos, indicando o rumo que tomaram. Arnor e PMs não andaram muito e localizaram a moto abandonada ao lado da cerca do Campestre Clube. Os bandidos levaram o capacete dele, mas haviam deixado outro no local do crime. Arnor lembra que quando saiu em busca de ajuda um comerciante de cigarros passou de moto por ele e levava uma bolsa a tira-colo, provavelmente seria a vítima dos encapuzados que continuam agindo na cidade de Patos.
foto: Marcos Eugênio
Um comentário:
O episódio aparentemente engraçado poderia terminar numa tragédia. Ninguém sabe o que um assaltante drogado ou bêbado pode fazer numa situação extrema.
Antes víamos viaturas percorrendo os bairros de Patos na madrugada, mas hoje só aparecem quando o crime já foi praticado. Sr. Governador, cadê a verba da segurança para o combustível e manutenção dos veículos e infra-estrutura das delegacias?
De que adianta fazer concurso para mais 1.000 PM´s, se os que existem atualmente não têm condições de exercer sua profissão com segurança?
Cadê a explicação sobre os R$ 80.000,00 gastos na Delegacia Regional de Patos, somente com pintura e troca de piso?
Danilo Torres
.: danilotbarros@yahoo.com.br :.
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