O
presidente em exercício do Sinfemp – Sindicato dos Funcionários Municipais de
Patos e Região, José Gonçalves, participou da sessão ordinária da Câmara
Municipal, Casa Juvenal Lúcio de Sousa na noite desta quinta-feira 27, utilizando
a tribuna livre, espaço democrático disponibilizado pela Legislativo para que
assuntos do interesse do coletivo sejam ali discutidos.
José
Gonçalves agradeceu o espaço e parabenizou o nível elevado de discussão da
sessão desta quinta-feira 26, que priorizou a busca da garantia de direitos
cidadãos patoenses.
Destacou
em sua fala a campanha salarial que vem sendo trabalhada pelo Sinfemp e servidores,
a pauta de reivindicações, a exemplo da revisão e isonomia salarial, aprovação
da lei da insalubridade, de um novo estatuto do servidor público, já que o
atual é de 1979 e muita coisa mudou ao longo desses anos, garantia de melhores
condições de trabalho, fim do assédio moral, uma prática de vários setores da
administração, especialmente na saúde, dentre outras questões.
O
presidente voltou a informar sobre a paralização dos servidores no próximo dia
15, onde, caso não haja avanços nas negociações, pode sair uma definição por
greve por tempo indeterminado. Gonçalves falou do ponto da pauta que vem
avançando, a de construção do conjunto dos servidores, que será financiado pelo
Banco do brasil, cujo cadastro vem sendo construído. O projeto será de
condomínio fechado, com área de lazer, inclusive piscina.
Comemorou
a vitória dos trabalhadores no STF em relação aos precatórios, que deverão ser
pagos até 2020. Calcula que os precatórios em Patos devem chegar a R$ 8
milhões, mas que o Sindicato não será irresponsável e vai conciliar isso para
garantir o pagamento em dia dos funcionários e ao mesmo tempo o pagamento desses
valores.
Gonçalves
também falou do não repasse do dinheiro do PMAQ – Programa de
Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica. Desde novembro os
servidores da saúde não recebem. Há R$ 800 mil depositados pelo Governo
Federal. A Câmara Municipal aprovou uma lei que concede 70% dos repasses para
serem rateados entre as categorias da saúde e os 30% para investimentos nas
unidades de saúde.
Ao final o presidente do Sinfemp
pediu o apoio dos vereadores no sentido de levar as discussões à prefeita Francisca
Motta, votar os projetos de lei que melhorem a vida dos trabalhadores
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