O Centro de Saúde e Tecnologia Rural da UFCG –
Campus Patos recebeu ontem, sexta-feira e hoje, sábado, respectivamente 24 e 25,
conselheiros das 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 13ª regiões da Paraíba para juntos com
secretários de Estado, diretores de diversos órgãos, discutirem demandas da
população no Planejamento Democrático, que vão contribuir na construção do
Orçamento que será encaminhado à Assembléia para ser apreciado e votado pelos
deputados e executadas em 2013.
Trata-se momento em que são elencadas as necessidades
mais urgentes de cada localidade, seja na educação, saúde, habitação,
segurança, infraestrutura, a exemplo estradas, produção no campo, recursos
hídricos, e a partir daí o Governo apresenta seu plano de ações em cima das
reivindicações.
Foram dois dias bastante proveitosos, quando a
sociedade, representada pelos conselheiros, escolhidos democraticamente, pôde reivindicar
soluções para os problemas de seu dia a dia e avanços para a concretização do
desenvolvimento local. Ana Paula, subsecretária executiva do ODE (Orçamento
Democrático do Estado) disse que essas discussões, que começaram no último dia
10 chega ao seu ciclo final de debates com a região de Patos. “Temos até 30 de
setembro para concluir a peça orçamentária. Nesse documento, construído pelo
povo através dessas plenárias, o governo vai dizer o que pode atender de todas
as demandas apresentadas”, explicou.
A maioria dos pedidos ao Governo, nesse pacto
social, onde o município recebe verbas estaduais, e em contrapartida se comprometem
a melhores índices na educação, saúde, foi de construção e ampliação de
hospitais. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Waldson de Souza, a SUPLAN possui
31 projetos de reforma de hospitais, com cerca de 80% devendo ficar prontas até
2014. “O problema no Estado não é falta de hospitais, mas sim garantir o bom
funcionamento de todos numa grande parceria com o município e com o governo
federal”, disse Waldson.
Ele avaliou como bastante positivas as
plenárias e que elas estão cada vez mais qualificadas e os conselheiros e
delegados com apropriação de sua responsabilidade de cada ente federativo dos
municípios e Estado. “Há um desprendimento muito grande do governo estadual
para participar desse processo, olhando para a necessidade da população, a qual
está tendo muito conhecimento técnico sobre como o dinheiro público, fruto de
seus impostos, está sendo dirigido pelo Estado”, enfatizou Waldson.
A equipe técnica do ODE vai discutir com todos
os órgãos estaduais as propostas elencadas pela sociedade e assim montar o
projeto que será entregue à Assembléia Legislativa para análise das comissões e
posteriormente ir à votação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário