Marcos Eugênio
O tema foi levantado pelo vereador Ivanes de Lacerda (PSDB), que reclamou da lentidão de 26 projetos seus, vários do início do ano, para serem votados. Dentre suas proposituras citou o que pede isonomia salarial no PSF dos odontólogos com a classe médica. “É algo bastante injusto o médico ter vencimentos de R$ 6 mil e um dentista de pouco mais de R$ 2 mil. Não quero que o salário do médico diminua e sim que haja justiça com os odontólogos”, explicou Ivanes.
Um outro projeto seu tenta a redução do recesso do Legislativo de 90 para 55 dias. Ivanes diz que não há necessidade de tantos dias parados e pediu ao colega Sales Junior que sub-escrevesse esse pedido. Citou também o que pede dispensa do servidor da Casa no dia do aniversário deste, o que obriga o Executivo repassar os processos de licitações para apreciação dos vereadores sempre que esta for ocorrer, dentre outros.
O primeiro secretário Edileudo Lucena (PT) propôs uma reunião com todos os vereadores para que fosse montada uma agenda para votação de todos os projetos que aguardam o parecer final. Ivanes pediu para que até a chegada do recesso de fim de ano todos já tenham sido votados.
O vereador Raniere Ramalho usou a tribuna para lembrar a Ivanes que muitos dos projetos não chegaram a ser votados por culta do próprio vereador, que sempre disse juntamente com o colega José Mota Victor, que não reconhecia como legítimas as comissões aprovadas este ano, inclusive ameaçando entrar na Justiça para impedir a legalidade dos atos destas. “Ora, o maior obstáculo para a não votação desses projetos foi o vereador Ivanes que jamais aceitou a formação das comissões, eleitas de maneira legítima, recebendo o parecer jurídico da Casa”, comentou Raniere.
O episódio que marcou a escolha dos componentes das comissões gerou grande mal estar para a Casa Juvenal Lúcio de Sousa. Houve inclusive agressão entre os vereadores. Um chegando ao ponto de jogar copo com água no colega fato como este que o presidente Marcos Eduardo disse lamentar bastante e que espera que isso jamais volte a se repetir na Câmara Municipal.
Depois de tempos negros no Legislativo, de pesadas agressões verbais, denúncias a pra todo lado, parece que os vereadores, enfim, fumaram o cachimbo da paz. Perceberam que o desgaste deixava de ser particular para atingir toda a instituição a casa do povo. “Vivemos um bom momento. Aquilo tempo de triste embate, de agressão pessoal desnecessária não ajuda a construir nada para Patos. Temos que debater os problemas da cidade, reivindicar, aprovar leis que tragam desenvolvimento para nossa cidade”, comentou Eduardo
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