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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ouvidoria do Regional de Patos recebe 18 reclamações



Um importante espaço para a sociedade fazer valer seus direitos na saúde pública vem funcionando no Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro há basicamente dois meses. Trata-se da Ouvidoria. Nesse período os usuários realizaram dezoito reclamações, não inclusos nessa estatística os elogios às mudanças que vem ocorrendo no pronto socorro do Regional.
Das dezoito demandas da população doze delas foram resolvidas e as demais encaminhadas para que seus respectivos setores dessem resposta. Os usuários podem fazer sua reclamação pessoalmente na própria Ouvidoria, instalada na Sala de Acolhimento, espaço construído no pátio do Janduhy exclusivamente para receber com certo conforto os acompanhantes dos pacientes; através do telefone 0800-083-5000 ou ainda pelo endereço eletrônico ouvidoria@hrpatos.pb.gov.br.
“O Hospital vem passando gradativamente por importantes mudanças, positivas, decorrentes do atendimento com classificação de risco. Mas temos falhas e buscamos todos os dias vencê-las, tentando evitá-las com melhor atendimento aos nossos usuários”, disse Paula Souto Maia, diretora do Janduhy. Ela acrescentou que a Ouvidoria é um canal democrático que tem por objetivo fortalecer os direitos do cidadão, que paga impostos e merece retorno destes traduzidos em bons serviços.
Hoje a figura do Ouvidor está presente na administração pública e privada de inúmeras nações, servindo de elo de comunicação, pelo qual a população se manifesta. Ele garante um relacionamento democrático do governo com a sociedade, mediante a participação do cidadão nas ações da administração pública, seja denunciando, dando sugestões de como os serviços podem se aperfeiçoar ou elogiando.
No Regional de Patos os profissionais da Ouvidoria orientam as pessoas interessadas em reclamar de algum serviço, a fazê-lo de maneira formalizada, através de um protocolo, para que seu problema seja resolvido com rapidez e contribua para que o problema não venha se repetir. Nenhuma queixa fica sem resposta. Agora é crucial que ela siga os trâmites legais, com o nome do denunciado, do reclamante e os fatos, isso para que a direção, os conselhos instituídos tenham subsídios para abrir processos administrativos.
“Não adianta uma denúncia anônima nos meios de comunicação sem que a vítima se identifique e identifique a pessoa que lhe atendeu. As pessoas têm que ter consciência que podem contribuir para que aperfeiçoemos nossos serviços. Por isso a importância da Ouvidoria. Temos também o Conselho de Ética Médica, que só pode agir sobre erros e abusos médicos se houver a formalização da denúncia”, explicou a diretora do Regional. 

Ascom

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