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terça-feira, 22 de setembro de 2009

A fotografia em evolução




A fotografia encanta pela sua possibilidade de se produzir arte, contribuir como registro histórico, captar momentos de nossas vidas, ser testemunha dos fatos. Uma antiga profissão de suma importância para a humanidade. O que seria o mundo sem o registro através dos clicks? Essa pergunta dá a dimensão da importância da fotografia em nossa contemporaneidade. Em Patos há registros do início do século XX. Muitos fotógrafos deram sua contribuição para a história de nosso município e graças a eles podemos ver o passado, como as pessoas se vestiam, a arquitetura arquitetônica, nossos meios de transporte, de comunicação, a religiosidade, enfim, a rotina da urbe.
Hoje temos nova geração de fotógrafos que também tem sua participação na perpetuação do registro histórico, antropológico de nossa cidade. O diferencial de décadas atrás tem sido a evolução do equipamento de trabalho, que exige cada vez mais qualidade. A era digital é algo que veio para facilitar a vida desses profissionais. Foi preciso se adaptar aos pixels e hoje sem uma digital profissional dificilmente um fotógrafo sobrevive. Primeiro pela praticidade de ver sua cria instantaneamente a tempo de corrigi-la. Programas que permitem que no próprio equipamento se edite a imagem, sem contar softs como o photoshop, o mais popular e um dos mais eficientes da atualidade.
Além dos fotógrafos os laboratórios tiveram que esquecer os filmes de bobina, que está se transformando em peça de museu, substituído pela alta resolução permitida pelos pixels, a sincronia de lentes e mecanismo em Auto que praticamente exigem apenas um aperto de botão. Mas, não adianta apenas o domínio da técnica, conhecer bem a máquina, sem antes possuir o olho clínico, a poesia, a sensibilidade para captar cena ideal.

Nasce uma profissão: o fotógrafo
      Quando a França ainda vivia um período de instabilidade política, em meados do século XIX, conseqüência da Revolução
Francesa e do Império Napoleônico, surgiu uma nova profissão, reconhecida mais tarde, também como arte: a fotografia.
      Na verdade, registros revelam que na época de Aristóteles já se conhecia o fenômeno de produção de imagens pela
passagem da luz através de um pequeno orifício e boa parte dos princípios básicos da óptica e da química que envolveriam
mais tarde o surgimento da fotografia.
      No século X, o erudito árabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma câmara obscura: um quarto às escuras, com um pequeno orifício aberto para o exterior.
      Durante a Renascença, uma lente foi colocada num pequeno orifício e obteu-se uma melhor qualidade da imagem. A câmara obscura começou a se tornar cada vez menor, até se transformar em um objeto que pudesse ser levado para qualquer lugar.
      Já com um tamanho portátil, no século XVII, a câmara obscura era utilizada por muitos pintores na execução de suas obras.
      Um cientista italiano, Angelo Sala, em 1604, observou o escurecimento de um certo composto de prata por exposição ao sol, mas não conseguia fixar a imagem que acabava desaparecendo.
      Foram muitos os estudiosos que ao passar dos anos acrescentaram novas descobertas: em 1725 com Johan Heinrich Schulze, um professor de medicina da Universidade de Aldorf, na Alemanha e no início do século XIX com Thomas Wedgwook, que, assim como Schulze obteve silhuetas fixas em negativo, mas a luz continuava a escurecer as imagens.
      Fotografia de fato, surgiu no verão de 1826, pelo inventor e litógrafo francês Joseph Nicéphore Niépce. Em fevereiro de 1827,  Niépce recebeu uma carta de Louis Daguerre, de Paris, que manifestou seu interesse em gravar imagens. Em 1829, tornaram-se sócios, mas Niépce morre em 1833. Seis anos depois, em 7 de janeiro de 1839, Daguerre revela à Academia  Francesa de Ciências um processo que originava as fotografias ou os daguerreótipos.
     A fotografia atraiu a atenção de tantas pessoas que, movidos pelo entusiasmo, tornaram-se adeptos daquela técnica. Assim, tanto em Londres como em Paris, houve um boom na compra de lentes e reagentes químicos.
      Os fotógrafos e suas câmeras fotográficas (caixas de formas estranhas) começavam a registrar suas imagens.
      Fotografar tornou-se uma atividade em franca expansão. Rapidamente tomou conta do mundo. Em 1853, cerca de 10 mil americanos produziram três milhões de fotos, e três anos mais tarde a Universidade de Londres já incluía em seu currículo a fotografia.
      Em junho de 1888, com George Eastman, surge a Kodak. A fotografia tornou-se mais popular com este tipo de câmera que era bem mais leve, de baixo custo e simples de operar.
      A fotografia deu ao homem uma visão real do mundo, tornando-se assim, um instrumento de como captar imagens dos  registros da História.

Foto:Diassis Fotografias

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