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terça-feira, 14 de abril de 2009

Dor de cabeça é o tipo de dor mais comum entre estudantes universitários


Pesquisa da SBC aponta, também, perfil de aluno mais propenso a ter cefaléia

Estudo aponta que dor de cabeça é o tipo de dor que mais acomete estudantes universitários. Intitulada “A prevalência da dor no intervalo de 24 horas em estudantes universitários”, a pesquisa realizada pela Dra. Roberta Padilha de Souza – membro da Sociedade Brasileira de Cefaléia – mapeou a principais dores sentidas por alunos acadêmicos. Realizada, entre agosto e setembro de 2007, na Universidade Federal de Pernambuco, a pesquisa coletou dados de 417 estudantes. A partir das informações, registrou-se que cerca de um quinto (18,9%) sentem dores de cabeça. Em seguida, a dor nas costas (11,8%) aparece com maior frequência.

Alguns aspectos como gênero masculino e feminino, satisfação com horas de sono e nível de estresse mostraram ter significativa influência sobre os episódios de cefaléia. Dentre os estudantes que apresentam cefaléia, as mulheres revelaram ter o dobro da freqüência registrada entre homens. Em relação à satisfação com as horas de sono, a chance dos estudantes que não se satisfazem com seu sono é 2,6 vezes maior entre aqueles que têm satisfação com as horas de sono. Quanto ao nível de estresse, a chance dos estudantes apresentarem cefaléia é 2,92 vezes maior entre aqueles que referem um nível de estresse regular ou alto em comparação com aqueles que referem nível de estresse baixo ou não apresentando estresse.

Num resultado conclusivo, abordando todos os critérios da pesquisa, os estudantes que dizem ter nível de estresse regular ou alto, que não estão satisfeitos com as horas de sono e são do gênero feminino têm probabilidade de 31,8% de apresentarem cefaléia. O tipo de cefaléia mais prevalecente foi a cefaléia de padrão tensional. Esse tipo de cefaléia pode ser causada pelo estudante que fica exposto ao calor ou frio demais, passa privação ou excesso de sono e má alimentação, além de fatores genéticos que é o caso da enxaqueca.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cefaléia, Carlos Bordini, atenta que apesar de comum, a dor de cabeça pode gerar prejuízos no desempenho acadêmico, social e inclusive no desempenho sexual dos estudantes. Por isso é recomendado que haja um equilíbrio entre alimentação, descanso e cuidados com a saúde, além da pratica de exercícios físicos.

Fonte: Trixe Comunicação Empresaria
Foto:clubeficaz.com.br


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