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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

MP investiga denúncia de rituais com crianças em cemitério de CG


O promotor Herbert Douglas Targino, titular da Promotoria de Defesa da Criança e do Adolescente, está investigando denúncias de rituais de magia negra e prática de sexo em cemitérios e terrenos baldidos de Campina Grande. De acordo com denúncia feita no Ministério Público, garotas de 13 anos de idade estão sendo dopadas em cerimônia macabra e depois abusadas sexualmente por rapazes. No ritual são usadas velas, alimentos. Nas sessões jovens vestem roupas pretas.
Uma das denúncias foi feita ao Ministério Público por uma dona-de-casa do conjunto Rocha Cavalcante que teve a sua filha abusada sexualmente por diversas vezes. Ela contou em depoimento no MP que a adolescente costuma andar com um grupo de jovens que se vestem de preto e só procuram se reunir durante à noite em locais ermos. Ela contou que estão ligados ao grupo várias garotas e rapazes. Geralmente o grupo costuma praticar um ritual esquisito e cheirar e fumar produtos que os deixam alucinados. A dona-de-casa disse não saber, precisamente o que está sendo usado pelos jovens, porém desconfiar que se trata de droga. Geralmente os encontros são marcados em locais esquisitos e cemitérios. Em três desses encontros a sua filha foi abusada sexualmente e por isso ela procurou o MP. Ela contou ter conversado com a sua filha e descoberto que a situação estava complicada. "Ela sempre me dizia que ia para uma festinha, sempre nos finais de semana e eu deixava.
Depois eu comecei a notar um comportamento esquisito nela e comecei a conversar, mas ela falava umas coisas estranhas. Eu insisti e ela me disse que eles iam para uns locais sombrios e que os rapazes faziam uns rituais com consumo de uma coisa parecida com drogas e que tinha feito sexo por três vezes com um rapaz", revelou a denunciante. No depoimento, a mulher afirmou que sua filha praticou sexo, mas não pôde reagir porque estava drogada.Ela disse já ter lutado muito para tirar a sua filha do grupo e por isso tem sofrido bastante. Amedrontada, ela contou ainda que outras garotas fazem parte do ritual sem o conhecimento dos pais e pediu o sigilo da sua identidade por temer que algo de mal possa acontecer com ela.

ClickPB com assessoria
foto:www.clap.org.br

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