O Governo do Estado, através da Secretaria de
Saúde, realizou na tarde desta quinta-feira 7 em Patos, no auditório da 6ª
Gerência de Saúde, encontro com o setor de vigilância epidemiológica da 3ª
Macro (Patos, Princesa Isabel e Piancó). O objeto do encontro, do qual
participaram 34 municípios de um total de 48, foi discutir alguns pontos da Síndrome
Exantemática de Etiologia desconhecida na Região Nordeste, que vem causando casos
em vários municípios da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Rio Grande do
Norte e Sergipe.

A síndrome surgiu na Paraíba primeiramente em Monteiro
e Itabaiana, locais em que se intensificou a investigação da vigilância
epidemiológica, com apoio do Ministério da Saúde, que mantém técnicos no Estado
para esse suporte, e pelas gerências regionais.

“A dengue tem, impreterivelmente, a febre e
geralmente a coceira vêm mais no final no seu ciclo de sintomas. No caso dessa
síndrome que está aparecendo, vem com exantema e febre baixa ou sem o estado
febril. Então não se configura com o tipo clássico de dengue. No caso da
chikungunya temos de início febre alta e o mal-estar nas articulações perdura
por muito mais tempo. Na ocorrência de sarampo e rubéola temos também a questão
da febre e nesses casos que estão surgindo essa febre não vem aparecendo e
quando aparece é muito baixa”, explicou Fernanda.

Dos casos que estão sendo registrados o curso da
doença acontece de sete a dez dias, no máximo quinze, e em todos há evolução
benigna, sem gravidade. A Secretaria de Estado da Saúde vem acompanhando casos
em idosos, crianças, gestantes e até o momento sem gravidade. O tratamento é
sintomatológico, ficando a critério do médico.
Marcos Eugênio
Fotos:Apoiadora Isabela
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