O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza, neste mês, uma série de reuniões técnicas com os municípios de cada Gerência Regional de Saúde (GRS) com o objetivo de assessorar os municípios na vigilância e controle da leishmaniose. As reuniões serão realizadas nos dias 12 (com municípios da 2ª GRS – Guarabira), 13 (municípios da 1ª GRS – João Pessoa), 26 (municípios da 6ª GRS – Patos), 27 (municípios da 3ª GRS – Campina Grande) e 28 (com municípios da 12ª GRS – Itabaiana).
Segundo o veterinário da Gerência Operacional de Vigilância Ambiental da SES, Francisco de Assis, estarão presentes nas reuniões, além dos técnicos da SES-PB (Zoonoses, Entomologia e Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba – Lacen/PB), os técnicos da Vigilância Ambiental e veterinários dos municípios.
“A realização dessas reuniões técnicas foi definida desde quando foi implantado o Teste Rápido para Diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina, no final de 2013. Nestas reuniões, vamos ver como os municípios estão trabalhando o agravo, avanços e dificuldades encontrados, enfim, tudo sobre o assunto, principalmente depois da implantação do Teste Rápido”, disse Francisco de Assis.
O veterinário da SES acrescentou que durante as reuniões será avaliada toda metodologia aplicada no Plano de Contingência, Vigilância e Controle da Leishmaniose.
Sobre a doença – Popularmente conhecida como calazar, é uma doença causada pelo protozoário tripanossomatídeo Leishmania chagasi. É transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis e L. cruzi; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico. Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.
Os animais com calazar apresentam sinais como emagrecimento, perda de pelos, lesões na pele e, na fase final da doença, crescimento desordenado das unhas. Já no ser humano, os principais sintomas da doença são manchas no corpo, febre, anemia, palidez acentuada e inchaço abdominal. O tratamento é de 20 dias de medicamentos e vacinas.
secom
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