A Secretaria
de Estado da Saúde (SES) realiza, na manhã desta terça-feira (5), o evento
Qualificação Profissional – Ficha de Notificação de Violência Interpessoal/
Autoprovocada. O evento é voltado para profissionais da Vigilância
Epidemiológica que trabalham com a Ficha de Notificação de Violência da III
Macrorregião de Saúde (6ª, 7ª e 11ª GRS), que compreendem 48 municípios e nove
Hospitais Estaduais (será qualificado um profissional por município e um por
hospital). A qualificação será realizada das 8h às 12h30, no auditório da 6ª
Gerência de Educação no município de Patos-PB.
A primeira
edição da qualificação aconteceu no auditório da PBTur, no bairro de Tambaú, em
João Pessoa. Cerca de 40 profissionais foram qualificados. Desta vez, a sede do
evento será o município de Patos, no Sertão paraibano. “Convidamos todos os
municípios da III Macrorregião de Saúde e mais nove hospitais estaduais da
região. Incentivamos a participação de todos os profissionais para que eles se
atualizem sobre a Ficha de Notificação de Violência e, consequentemente, sejam
multiplicadores das informações em suas unidades”, disse a chefe do Núcleo de
Doenças e Agravos Não Transmissíveis da SES, Gerlane Carvalho.
“Foram
convidados também profissionais representando os Centros de Referência
Especializados em Assistência Social (Creas) e os Centros de Referência de
Assistência Social (Cras), conselhos tutelares e da Secretaria de Estado da Educação,
que, segundo o Ministério da Saúde, poderão também realizar as referidas
notificações, conforme pactuação local”, disse ela.
Gerlane
acrescentou, ainda, que na Ficha de Notificação de Violência foram inseridos
cinco novos campos: um para inclusão do nome social, orientação sexual
(onde será informado se a vítima é heterossexual, homossexual ou bissexual); um
para identidade de gênero (onde se informa se a vítima é travesti, mulher
transexual ou homem transexual); um para idade estimada do provável autor da
agressão e um para motivação da violência (se a agressão foi por
homofobia/lesbofobia/ transfobia, racismo, situação de rua, deficiência,
entre outros).
“O
preenchimento da Ficha de Notificação de Violências é obrigatório pelos
profissionais de saúde, onde o atendimento à vítima deverá ser humanizado, com
o devido acolhimento, bem como o referido profissional deverá fazer os
encaminhamentos necessários preconizados pelo Ministério da Saúde”, concluiu.
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