E A VIDA CONTINUA...
Por: Iara da Silva Machado (psicóloga)
“Uma existência é um ato. O corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador.” (André Luiz). Assim trazia Chico Xavier às mensagens de consolo e esperança aos que buscam entender a imortalidade da alma.
Para os cristãos, a homenagem aos que realizaram a passagem para a pátria espiritual na data denominada Dia de Finados (2 de novembro) é uma forma de manifestação das saudades e da importância daqueles na trajetória dos que permanecem na vida material.
Mas também é relevante que o culto aos que partiram seja revelado nas ações de cada dia, naqueles que ficam, através da celebração de pensamentos, sentimentos e atitudes que beneficiam ao Si Mesmo e aos que estão ao redor.
A Vida clama por comportamentos caridosos, o respeito às diversidades de toda ordem, a sanidade nas relações familiares e sociais, a alegria do dever cumprido, a esperança de um porvir melhor, a fé na transformação do erro para o acerto, a paz como meta primordial da consciência tranqüila.
Aos que já estão fora do circuito da matéria, libertos do corpo físico, a força do pensamento é a forma da comunicação, é o que faz a ligação das energias que compõem as Almas, logo, a todos cujos laços estão vinculados a manifestação do Amor Ágape (amor divino) não há ruptura e sim separação momentânea, visto que o amor é a força que move os universos e jamais se extingue, nunca morre, pois a Vida, na dimensão Maior, continua...
As boas vibrações motivadas pela religiosidade é um lenitivo na compreensão do viver e morrer. No ato de orar, pode-se encontrar o ápice da reverência a essa conexão do espiritual em cada Ser.
“Senhor, Escuta a minha oração. Eu tenho medo da morte, Senhor. Eu tenho medo da separação. Eu tenho medo da dor. Senhor, Eu já chorei, já sofri e continuo triste. Eu te peço o dom da alegria. Que os meus dias possam ser iluminados pela alegria. Que a tristeza não fique por muito tempo. Na separação eu aceito a saudade, não o desespero. Nas perdas, que eu ganhe aprendendo. Nos tombos, que eu ganhe levantando. Na morte, que eu ganhe vivendo. Senhor, Escuta a minha oração. Amém”. (Padre Marcelo Rossi).
A respeito do temor a morte diz a filosofia espírita:
“Nossos entes queridos não morreram. Partiram antes. Somente nosso corpo morre. O espírito é imortal e evolui. Morrer significa, apenas, mudar de estado. A morte é a própria vida numa nova edição. A maior homenagem aos que partiram é fazer o bem, trabalhar com alegria, amar e servir ao próximo, em nome de Jesus.”
Paz e plenitude a todos e todas em quaisquer dimensões da Vida!
Coluna publica simultaneamente com o pbnoticias.com
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