Marcos, mais uma vez, devolve documentos do Executivo por constar erros. |
Marcos Eugênio
A sessão ordinária desta terça-feira 17 da Casa Juvenal Lúcio de Sousa teve no destaque os acirrados debates em torno dos vetos do Executivo a dois projetos de lei de autoria do vereador Antônio Ivanes de Lacerda. Um deles trata sobre as normas específicas em matérias de licitação e o outro que pede maior transparência administrativa do governo municipal, obrigado o Executivo a enviar documentos, tipo balancetes, à Câmara Municipal, para que os vereadores possam fiscalizá-lo melhor.
O veto aos dois projetos que haviam sido aprovados pelos vereadores causou indignação de alguns deles, a exemplo de José Mota Victor (PMDB), o autor dos projetos, Ivanes Lacerda (PSDB) e do presidente da Casa, Marcos Eduardo (PMDB), que aproveitou o uso na tribuna para tecer pesadas críticas a alguns secretários, sem citar nomes, da administração municipal. José Mota disse que os vetos eram uma falta de respeito com o Legislativo e com a sociedade patoense. A vereadora Zefinha das Bolsas disse que não precisa o colega (Mota) pressionar os demais para derrubar o veto, pois todos eram conscientes de suas responsabilidades.
Almir Mineral, líder do governo na Câmara, explicou que não havia necessidade do prefeito enviar documentos da aplicação das receitas porque isso ele já faz pela internet em três sites governamentais. Houve acirrada discussão antes do presidente colocar os vetos para votação. Mota pediu a Marcos Eduardo suspensão da sessão por cinco minutos. Ao retornarem perceberam que havia erros na redação da Comissão de Legislação da Câmara. Eduardo decidiu, sob protesto da base do governo, devolver os vetos para que a Comissão os corrigisse.
Apenas um projeto foi à votação nesta terça na Câmara Municipal, colocada em primeira e segunda votação, que foi a lei que concede a insalubridade para os agentes de endemias de Patos, uma antiga reivindicação da categoria, só concretizada agora.
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