Marcos Eugênio
O assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, na última quarta 18 no pátio da USP, uma das mais importantes instituições de ensino superior do mundo, trás à tona a discussão sobre a segurança nas universidades brasileiras. A violência é generalizada, mas em área restrita basicamente para estudantes, professores e servidores, apesar de que hoje elas funcionam como verdadeiras cidades, com intenso comércio em seu interior, deveria existir no mínimo um planejamento preventivo de tais atos.
Cito o exemplo do Campus I da UFPB, onde já ocorreram diversos atos criminosos como estupro, assaltos às agências bancárias, dentre outros. A autonomia universitária oferece-lhe o direito de administrar da forma que lhe convier e a questão segurança fica a desejar. Os seguranças trabalham desarmados, isso pode ser fator facilitador para a ação dos bandidos que investem sem muito receio de serem pegos.
O debate tem que ser ampliado, normas revistas e atitudes tomadas para evitar que o pânico cresça, como cresça também a presença de bandidos nos centros de aprendizagem, de pesquisas que buscam o desenvolvimento do povo brasileiro.
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