“Sonhos de sujeitos cegos à luz da Logoterapia de Viktor E. Frankl” é o título da Pesquisa do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) da Universidade Estadual da Paraíba iniciada em novembro deste ano, sob a coordenação do professor do Departamento de Psicologia, Gilvan de Melo.
A pesquisa está sendo feita com pessoas do Instituto dos Cegos em Campina Grande e, utilizando a abordagem da Logoterapia, objetiva entender os sonhos de pessoas com deficiência visual congênita ou não.
Orientados pelo professor Gilvan, os estudos estão sendo desenvolvidos pelas alunos do quarto ano do curso de Psicologia, Ianny Felinto (bolsista), Najara Nascimento e Inácia Feitosa. A pesquisa começou no Instituto dos Cegos de Campina Grande, com 50 pessoas.
Foram aplicados questionários com perguntas sócio-demográficas e também anamnese - uma entrevista realizada pelo profissional de saúde com seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é um procedimento que busca relembrar todos os fatos que se referem à doença e à pessoa enferma.
Tais questionários foram aplicados em portadores de cegueira congênita e não congênita, ou seja, que nasceram com deficiência visual ou tornaram-se cegos posteriormente. O segundo momento da pesquisa será reduzido à entrevista com 25 pessoas e as perguntas serão relacionadas apenas a seus sonhos. Um dos objetivos é saber mais sobre como são as representações oníricas da pessoa cega, se sonham, o que enxergam, quais as cores e características destes sonhos; além de aplicar a Logoterapia para entender tais questões, em especial o sentido da vida para estas pessoas através dos seus sonhos – aplicação prática das categorias de valores de Viktor Frankl.
Mais sobre a Logoterapia
A Logoterapia é um sistema teórico-prático de psicologia, criado pelo psiquiatra vienense Viktor Frankl (1905-1997). É considerado o movimento psicológico mais importante dos dias atuais, sendo conhecido como a Terceira Escola Vienense de Psicoterapia - a Psicanálise Freudiana é a primeira e a Psicologia Individual de Adler, a segunda.
O termo “logos” é uma palavra grega que significa “sentido”. Assim, a “Logoterapia concentra-se no sentido da existência humana, bem como na busca da pessoa por este sentido”, afirmou Frankl, certa vez. Segundo ele, para a Logoterapia, a busca de sentido na vida da pessoa é a principal força motivadora no ser humano.
“Mesmo na fase inicial da pesquisa, pelas nossas conversas com as pessoas estudadas, aplicamos as teorias de Frankl e já entendemos um pouco sobre seus sonhos, descobrindo, inclusive, que algumas dizem não sonhar”, disse Ianny Felinto, bolsista do projeto. Najara Nascimento comentou que o caso das pessoas que nunca enxergaram é o mais emblemático. "Muitas revelam nunca terem sonhado. Já as que ficaram cegas depois, revelam que nos seus sonhos estão as lembranças vividas, veem cores e sempre estão enxergando no momento do sonho. Acordar acaba sendo uma dura realidade para essas pessoas”, ressaltou.
A pesquisa ainda seguirá até meados de 2011 e, nesse ínterim, os pesquisadores apresentarão mais dados.
A pesquisa está sendo feita com pessoas do Instituto dos Cegos em Campina Grande e, utilizando a abordagem da Logoterapia, objetiva entender os sonhos de pessoas com deficiência visual congênita ou não.
Orientados pelo professor Gilvan, os estudos estão sendo desenvolvidos pelas alunos do quarto ano do curso de Psicologia, Ianny Felinto (bolsista), Najara Nascimento e Inácia Feitosa. A pesquisa começou no Instituto dos Cegos de Campina Grande, com 50 pessoas.
Foram aplicados questionários com perguntas sócio-demográficas e também anamnese - uma entrevista realizada pelo profissional de saúde com seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é um procedimento que busca relembrar todos os fatos que se referem à doença e à pessoa enferma.
Tais questionários foram aplicados em portadores de cegueira congênita e não congênita, ou seja, que nasceram com deficiência visual ou tornaram-se cegos posteriormente. O segundo momento da pesquisa será reduzido à entrevista com 25 pessoas e as perguntas serão relacionadas apenas a seus sonhos. Um dos objetivos é saber mais sobre como são as representações oníricas da pessoa cega, se sonham, o que enxergam, quais as cores e características destes sonhos; além de aplicar a Logoterapia para entender tais questões, em especial o sentido da vida para estas pessoas através dos seus sonhos – aplicação prática das categorias de valores de Viktor Frankl.
Mais sobre a Logoterapia
A Logoterapia é um sistema teórico-prático de psicologia, criado pelo psiquiatra vienense Viktor Frankl (1905-1997). É considerado o movimento psicológico mais importante dos dias atuais, sendo conhecido como a Terceira Escola Vienense de Psicoterapia - a Psicanálise Freudiana é a primeira e a Psicologia Individual de Adler, a segunda.
O termo “logos” é uma palavra grega que significa “sentido”. Assim, a “Logoterapia concentra-se no sentido da existência humana, bem como na busca da pessoa por este sentido”, afirmou Frankl, certa vez. Segundo ele, para a Logoterapia, a busca de sentido na vida da pessoa é a principal força motivadora no ser humano.
“Mesmo na fase inicial da pesquisa, pelas nossas conversas com as pessoas estudadas, aplicamos as teorias de Frankl e já entendemos um pouco sobre seus sonhos, descobrindo, inclusive, que algumas dizem não sonhar”, disse Ianny Felinto, bolsista do projeto. Najara Nascimento comentou que o caso das pessoas que nunca enxergaram é o mais emblemático. "Muitas revelam nunca terem sonhado. Já as que ficaram cegas depois, revelam que nos seus sonhos estão as lembranças vividas, veem cores e sempre estão enxergando no momento do sonho. Acordar acaba sendo uma dura realidade para essas pessoas”, ressaltou.
A pesquisa ainda seguirá até meados de 2011 e, nesse ínterim, os pesquisadores apresentarão mais dados.
Ascom
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