Marcos Eugênio
Muitos agentes comunitários de saúde compareceram à sessão ordinária desta quinta-feira 16 da Câmara Municipal de Patos. O motivo era o projeto do Executivo que oferecia acréscimo de 20% de insalubridade em cima do piso nacional, uma antiga luta da categoria, que enfim foi vencida.
O referido projeto, amplamente defendido por todos os vereadores, que enalteceram a importância do ACS para o município, foi aprovado por unanimidades pelo Legislativo, garantindo assim um aumento de R$ 108 reais no contracheque do servidor.
Outro projeto do Executivo, cujo teor é o pagamento de precatórios, tornou-se centro de polêmica, com inclusive ameaça do Sinfemp – Sindicato dos Funcionários Municipais de Patos e Região ir para frente da Câmara na próxima terça-feira, com carro de som, para protestar contra esse PL enviado este mês com pedido de urgência urgentíssima.
Alguns vereadores reclamaram sobre o valor do teto máximo a que a Prefeitura se dispõe a pagar, R$ 3.400,00 enquanto a opinião contrária a essa mensagem do prefeito Nabor quer um meio termo, algo em torno de 15 salários mínimos, tendo em vista a proposta do governo federal ter estipulado o teto máximo de 30 mínimos.
O certo é que o vereador Ivanes Lacerda conseguiu que seu pedido de vistas fosse aprovado por unanimidade. Ele terá 72 horas para analisar o referido projeto, que deve ir à votação na próxima terça, juntamente com o orçamento 2011, que prevê receitas de R$ 163 milhões.
Foi uma noite em que a maioria dos vereadores quiseram prestas contar de seus atos ao longo deste ano, como foi o caso de Maria Venâncio (Peteca), Sales Junior, Raniere Ramalho. Os vereadores aprovaram dois projetos de lei de autoria de Sales Junior, o que trata da garantia da acessibilidade aos portadores de necessidades especiais de locomoção na cidade e o Programa Sangue é Vida, que busca desenvolver junto aos servidores a consciência da doação de sangue.
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