Marcos Eugênio
O Município de Patos trabalha com uma projeção de R$ 162.397.194,00 em seu orçamento para 2011. Os números foram enviados à Câmara Municipal pelo Executivo, para que seja apreciado, receba emendas e seja votado nos dias 22 e 23 deste mês.
Após a sessão ordinária desta quinta-feira o Legislativo patoense realizou uma audiência pública, justamente para discutir o Orçamento. Apesar do convite a todas as entidades representativas da sociedade, somente o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde e de Endemias de Patos e Região, João Bosco Valadares atendeu o convite. Ele usou a tribuna e falou sobre a importância da ampliação de investimentos no maior plano de saúde do mundo, o SUS e pediu maior suporte para o trabalho dos agentes de saúde e de endemias.
O presidente da Casa Juvenal Lúcio de Sousa, Marcos Eduardo, lamentou profundamente a ausência da sociedade para discutir tão importante projeto para a coletividade. “Muito me estranha as pessoas usarem os microfones das emissoras de rádio para criticar o Legislativo, mas que não atendem nosso chamado para discutir aonde será utilizado seu imposto”, desabafou, acrescentando que este ano foi de muitas dificuldades no Legislativo. Disse acreditar que com a união, dedicação de cada vereador, se houver sintonia de trabalho, a cidade só terá a ganhar.
Outro vereador a falar foi Sales Junior. Elogiou a desenvoltura da atual legislatura pelo que produziu este ano, reconhecendo os pedidos dos vereadores atendidos pelo Executivo. Já Edileudo Lucena explicou como sé dá a construção do orçamento municipal, com a participação da população (orçamento participativo) e a responsabilidade da Câmara de analisar o documento e fiscalizar sua execução. Citou várias ações que deveriam ser executadas pelo município no exercício 2010, mas que não saíram do papel, os quais foram reeditados no novo orçamento (2011).
O vereador Raniere preferiu argumentar que a ausência da representatividade da sociedade se deveu à participação anteriormente das discussões do orçamento participativo, em que as comunidades puderam sugerir o melhor para sua cidade.
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