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domingo, 8 de agosto de 2010

Buchada de bode X buchada de peixe


Marcos Eugênio
Dois alimentos que fazem parte da culinária nordestina, a carne de bode e o peixe, seja de água doce ou salgada, e que caem bem no cardápio do sertanejo, desde o mais exigente ao mais humilde. O paladar está apurado para ambos. Do bode é extraída uma iguaria que chega a ser exportada para outros estados, a tradicional buchada, confeccionada a partir das vísceras do animal.
A boa e velha buchada ganhou em Patos um importante concorrente, de alto teor nutritivo, a buchada de peixe. Por ter chegado à cidade e comercializada apenas, ainda, em um bar, Império Bar (Belo Horizonte) quando se pergunta se a pessoa já a saboreou há certo espanto e ar de gozação, mas ela existe sim, trazida de um estado nordestino etiquetada, com código de barra e tudo maias, dentro das normas previstas pelos órgãos sanitários. “Além da buchada oferecemos a lingüiça e o bolinho de peixe”, diz com presteza o garçom.  
A buchada novidade de Patos é feita de filé de tilápia, triturado e temperado. A própria pele do peixe serve para ensacá-la. Fomos experimentar a convite de nosso colega jornalista, exigente apreciador da gastronomia regional, Mário Frade. A iguaria é mesmo uma delícia e se chegar aos supermercados deverá fazer sucesso, apesar de seu preço salgado, R$ 8,00 a unidade, no Bar.

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