Se a lei implantada este ano nos estádios da Paraíba, a lei da pimenta na boca, que visa coibir que as pessoas chamem palavrões, pratiquem atos obcenos, caso seja cumprida à risca, pode fazer com que o clássico Nacional X Esporte termine sem atletas no gramado. O exemplo punitivo aconteceu na última quarta-feira, no Estádio Municipal José Cavalcanti, em partida envolvendo o time da casa, Nacional, contra o treze de Campina Grande. Um torcedor desta equipe ao chamar um palavrão foi conduzido para fora do estádio pela PM, que apenas cumpre ordens dos superiores.
Nós cronistas esportivos, que trabalhamos ao redor das quatro linhas, os palavrões que ouvimos da boca dos atletas durante o jogo é algo inimaginável para quem está em casa. Como fica então a resolução desse conflito: Se a lei deve ser para todos, subentende-se que a PM tem obrigação de colocar para fora do estádio os jogadores boca suja, ou não?
O certo é que é impossível essa lei pegar. Há dois garotinhos que sempre assistem jogos do alambrado, por trás do gol lado DNER, o que eles chamam de palavrões de baixo calão é algo fenomenal, isso com pai ao lado, talvez achando aquilo a coisa mais linda do mundo. As vítimas preferidas dessas crianças são os goleiros das equipes adversárias aos times locais. E o que dizer dos técnicos, massagistas, preparadores de goleiros, todos, ainda não conheço exceção, chamam palavrões de montão. A adrenalina desencadeia uma série de reações emotivas, seja no torcedor, nos atletas: o desabafo, a ira, a alegria, geralmente isso ocorre em qualquer estádio ou campo de pelada deste imenso país, vem acompanhado de um palavrão. É algo já considerado da cultura, do repertório, do cenário do futebol.
Não é à toa que a Paraíba foi achincalhada pela mídia nacional por fazer essa tentativa de proibir que as pessoas emitam algum som de desrespeito, de agressão verbal, digo palavrões. Com toda certeza será mais uma lei que não irá vigorar.
3 comentários:
Palhaçada. Só posso classificar como palhaçada essa atitude de banir dos estádios da Paraíba o torcedor que proferir palavrões. Só poderia ter sido uma atitude unilateral do Câncer do Futebol da Paraíba, R. Gomes. Onde já se viu em um estádio de futebol onde os ânimos estão axaltados com a partida, alguém, quem quer que seja não proclamar sequer uma palavra mais forte!? Acabem logo com o futebol na Paraíba e no lugar dos estádios ergam igrejas de quaisquer denominações onde ali sim não se pode e nem se deve gritar palavrões.
Vão procurar o que fazer e não venham com invencionices, futebol é coisa séria e deve ser respeitado...
A vocês o total despreso dos desportistas paraibanos.
DISNASTIA GOMES. O CÂNCER NO FUTEBOL DA PARAÍBA!!!
A despeito dessa lei, inventada pelo(a) FDP que desconheço, mas sancionada por assim dizer pela FDP chamada R. Gomes, chefe maior da gangue que atua há décadas a frente da Federação Paraibana de Futebol, acredito que é totalmente desproporcional a nossa realidade, ao futebol da Paraíba, haja vista que temos um povo ordeiro, tranqüilo e pacato, ao menos os de Patos.
O fato é que somos torcedores apaixonados, loucos, sim, mas pelo futebol e quando dentro do estádio nos transformamos em verdadeiros guerreiros, “brigamos” pelo nosso time, defendemos nossas cores, bandeira, gritamos, berramos e, isso mesmo, xingamos. Xingamos quase todos no estádio, jogadores adversários, os bandeirinhas, o árbitro, ah o árbitro, é quase impossível não xingá-lo, afinal, com uma arbitragem sem vergonha e de péssima qualidade que temos no nosso futebol, refiro-me ao caso da Paraíba, é impossível ser torcedor apaixonado sem ao menos mandá-los pra PQP, pro QDI ou chamá-lo de corno, ladrão, veado e etc.. Sem denegrir as classes dos cornos, cujo presidente local é meu amigo pessoal, “Neguinho Representante”, e à classe GLS, representada por Williams cabeleireiro e Sheilla Massarrara.
Sinto em discordar, que a essência dessa “Lei” não é frear ou tampouco educar os que proclamam palavrões dentro dos estádios, pois, caso fosse, como você mesmo disse, haveriam campanhas educativas em todo o Estado. Veja como eles querem nos calar, colocando-nos mordaças, exigindo, impondo, batendo, brigando. E não é assim que a coisa funciona. Querem calar o direito que temos de nos expressar, de gritar, de xingar, de dizermos o que temos vontade. Portanto não duvides, prezados, enquanto estiver vivo esta mordaça chamada Rosilene não me calará.
DINASTIA GOMES. O CÂNCER NO FUTEBOL DA PARAÍBA!
Isso é a maior palhaçada que podiam inventar.É por isso que a Paraíba é gozada no Brasil inteiro.A presidente da FPF deveria ajudar aos filiados como não fez com o Nacional na série C e não ficar inventando besteiras que nunca se cumprirão.
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