A Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou mais um caso suspeito de influenza A-H1N1 no Estado. A paciente, uma dona-de-casa de 74 anos, mora em Santa Rita e foi internada no Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa. Desde o surgimento do novo vírus, 31 casos de gripe A foram notificados na Paraíba, sendo oito confirmados (com um óbito), 18 descartados e cinco estão em investigação. O secretário da Saúde, José Maria de França, afirmou que a SES poderá referenciar mais cinco hospitais (hoje são dois) para avaliar e tratar a doença no Estado.
Diana Pinto, gerente de Resposta Rápida da SES, informou que a dona-de-casa apresentou os primeiros sintomas no dia 25 de julho, com um quadro de febre, tosse, dispnéia (falta de ar) e mialgia (dor muscular). “Ela é cardiopata e está com pneumonia. Por isso, teve que ser internada, mas o estado de saúde dela é estável”, disse. Além dessa paciente, a SES aguarda os resultados dos exames de uma estudante de 18 anos, uma dona-de-casa de 39 anos, uma professora universitária de 31 e um estivador de 49 anos.
Rede hospitalar – O secretário de Estado da Saúde, José Maria de França, se reuniu nesta sexta-feira (31), em João Pessoa, com os diretores técnicos dos hospitais regionais do Estado para tratar de medidas de prevenção e controle da gripe no Estado e sobre a reestruturação da rede hospitalar para tratar pacientes com a doença. Atualmente, os pacientes com indicação de isolamento hospitalar são tratados nos hospitais universitários Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, e Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande.
O secretário revelou que poderão ser referenciados para receber pacientes os hospitais regionais de Sousa, Guarabira, Monteiro, Patos e Cajazeiras. “Na próxima semana, equipes da SES vão se deslocar até essas cidades para se reunir com os secretários de saúde e médicos da rede hospitalar e das unidades básicas de saúde e discutir esse assunto”, disse o secretário.
Atendimento – José Maria de França aproveitou a reunião para reforçar a orientação do Ministério da Saúde de enviar aos hospitais referenciados somente os pacientes com doença respiratória aguda grave (DRAG) e os que apresentam fatores de risco para complicação (a exemplo de doentes crônicos, imunodeprimidos, grávidas, crianças menores de 2 anos e idosos com mais de 60).
“Os pacientes com sintomas de gripe leve devem continuar sendo tratados nas unidades do Programa Saúde da Família (PSF). Não há motivo para pânico, porque temos medicamentos e leitos suficientes para tratar os casos graves, além de pessoas capacitadas para lidar com a doença”, disse.
Além do secretário e diretores dos hospitais regionais, participaram da reunião João Flávio Paiva (diretor do HULW), Alana Abrantes (diretora do HUAC), Diana Pinto, Cleane Toscano (gerente-executiva de Vigilância em Saúde da SES), Helena Germóglio (médica infectologista e chefe da Comissão de Infecção Hospitalar da SES) e Nadja Rocha, gerente operacional de Vigilância em Epidemiologia da SES.
Ascom
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