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terça-feira, 28 de julho de 2009

Barrada por um short

Uma senhora casada, mãe de dois filhos, trabalhadora, residente no bairro das Placas, foi até o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente localizado ao lado da Catedral na manhã desta segunda-feira, em busca de um documento. Na ocasião apenas duas conselheiras se encontravam presentes no recinto, segundo a referida senhora, que não pôde ser atendida. O motivo dela não resolver seu problema foi seu traje, um short Jeans na altura do joelho. As atendentes disseram que a roupa que ela estava usando era inapropriada para aquele recinto. Não dá para entender essa norma que não sabe distinguir um traje comum de um que deixa brechas para a malícia, incita contra os bons costumes e à moralidade.

A presidente do Conselho Tutelar Norte, Marina Lucena, explicou que se trata de uma determinação, uma prática que se espelha em alguns órgãos públicos que não permitem pessoas entrarem de short naquele recinto, mesmo que atinja o joelho, que não seja um mini-short escandalizado. A falsa moralidade às vezes incomoda o nosso bom senso. Considero essa regra a de um médico de Patos que deixou de atender, anos atrás, um paciente quando este precisa de urgente socorro, simplesmente porque o referido profissional de saúde alegou que não estava no seu dia de plantão. Ou seja, uma regra que poderia ser quebrada pelo contexto daquele momento. E se aquela senhora tivesse ido ao Conselho fazer uma grave denúncia, que precisasse de um flagrante, da presença de uma conselheira?
pbnoticias.com

2 comentários:

Unknown disse...

Essas bobagens só atrapalham.
Lamentável e o Conselho Tutelar deve rever essa bobagem de barrar as pessoas que vão até aquele local por uma bobagem dessa!

Anônimo disse...

Essas conselheiras devem ser mais que santas. A senhora que foi barrada ñ perdeu nada e é melhor ninguém procurar esse conselho para denúncias, pois elas jamais entrarão em um prostibulo,enfrentarão uma boca de fumo, elas ñ tem condições morais, psicológica de acompanhar nem mesmo um cãozinho ao pet shop, imagine um ser humano.

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