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Maysa Gadelha (PB), de Campina Grande e Maria José do Nascimento (PR) são as grandes vencedoras nacionais do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios
A paraibana Maysa Gadelha, presidente da CoopNatural, é a grande vencedora nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2008 na categoria ‘Grupo de Produção Formal – Negócios Coletivos’. Ela e a paranaense Maria José do nascimento, vencedora da categoria ‘Micro e Pequena Empresa’, superaram mais de 2.600 empresárias de todo o Brasil, nesta que é considerada a principal premiação a reconhecer o talento de mulheres que dedicam suas vidas ao mundo dos negócios no País.
“Acho que todas as mulheres podem se sentirem agraciadas com essa premiação. Eu represento como primeiro lugar no premio todas essas mulheres batalhadoras que buscaram seus sonhos. O sentimento é mesmo de gratidão e os planos agora são de crescer mais. O sonho ainda continua e temos muito por fazer”, comentou emocionada Maysa Gadelha.
Os nomes das vencedoras foram anunciados numa 'poética' cerimônia comandada pela atriz, poeta e empresária Elisa Lucinda nesta terça-feira, 07, em Brasília. Maysa e Maria disputaram o prêmio com mais 17 finalistas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País. Além da diretoria do Sebrae Nacional e autoridades, o superintendente do Sebrae Paraíba, Júlio Rafael, esteve presente no evento.
“O Sebrae Paraíba se orgulha com a vitória de Maysa e partilha com todas as mulheres paraibanas esse reconhecimento pelo papel que elas representam no cenário econômico e social do nosso estado”, comentou Júlio Rafael.
"Somos todas vencedoras. Acredito que essa vitória é conseqüência do equilíbrio que encontro no meu trabalho, na minha saúde e na minha família. Agradeço ao Sebrae pelo apoio e suporte oferecido para que eu pudesse chegar até aqui", disse Maysa após receber o troféu.
A paraibana, que conquistou o primeiro lugar na categoria 'Grupo de Produção Formal' pelo trabalho à frente da Cooperativa de Produção Têxtil Afins de Algodão do Estado da Paraíba (CoopNatural), receberá como prêmio uma viagem para o Chile, onde, junto com a outra vencedora nacional, fará visitas técnicas a empresas daquele país durante dez dias. Além disso, elas e as outras oito premiadas da noite ganharão uma viagem a São Paulo para participar de um evento da BPW Brasil (Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais), parceira do Sebrae no prêmio.
Iniciativa do Sebrae Nacional, o Prêmio Mulher de Negócios é oferecido em parceria com a FNQ (Fundação Nacional de Qualidade), a Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República e a BPW Brasil.
Diferencial competitivo e cooperação
Em 2000, em busca de um diferencial, oito confecções que passavam por dificuldade financeira formaram um consórcio para trabalhar com algodão colorido, resultado do trabalho capitaneado pela Embrapa. Para Maysa, essa matéria-prima seria o grande trunfo para a retomada. Mas o começo não foi fácil. "As dificuldades eram muitas a partir do momento que teríamos de construir toda uma cadeia produtiva e criar o desejo nas pessoas de possuírem um produto que até então não existia", relata.
Para chegar aonde queriam, começaram por sensibilizar o produtor a plantar o algodão marrom. Outros passos fundamentais tinham que ser cumpridos porque o descaroçamento da rama, a fiação e a tecelagem precisavam ser diferenciados e feitos separados da produção normal, nas respectivas empresas. Sem se intimidar, procuraram até Luiz Inácio da Silva, na época, candidato a presidente.
Hoje, a CoopNatural detém a produção desde o plantio do algodão colorido até a produção dos fios que trançam as peças de roupas que fazem uma releitura da cultura nordestina vinculado às tendências da moda internacional. A cooperativa conseguiu cumprir os sonhos de sua idealizadora e hoje oferece ao mercado a qualidade de um produto artesanal, ecologicamente e socialmente correto, utilizando ainda o conceito da agricultura familiar, mão-de-obra de cooperativas, clubes de mães e associações de bairros da periferia da cidade de Campina Grande.
Capacitação constante, respeito ao cliente e acompanhamento cuidadoso para evitar ou corrigir falhas são alguns dos procedimentos já incorporados. A inclusão social é outra grande preocupação da cooperativa. Os artesãos, além do treinamento, recebem assistência médica e foram criadas salas de aula para educação na área rural, através do programa federal "Brasil Alfabetizado".
Maior acesso a mercado, à inovação e tecnologias são metas já traçadas. Outro objetivo é implantar nos próximos dois anos a franquia CoopNatural, para aumentar o volume de negócios e o número de beneficiados.
As parcerias também são valorizadas. A CoopNatural mantém contatos constantes com entidades como a Associação de Promoção de Exportações do Brasil (Apex), Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Assessoria do Sebrae
“Acho que todas as mulheres podem se sentirem agraciadas com essa premiação. Eu represento como primeiro lugar no premio todas essas mulheres batalhadoras que buscaram seus sonhos. O sentimento é mesmo de gratidão e os planos agora são de crescer mais. O sonho ainda continua e temos muito por fazer”, comentou emocionada Maysa Gadelha.
Os nomes das vencedoras foram anunciados numa 'poética' cerimônia comandada pela atriz, poeta e empresária Elisa Lucinda nesta terça-feira, 07, em Brasília. Maysa e Maria disputaram o prêmio com mais 17 finalistas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País. Além da diretoria do Sebrae Nacional e autoridades, o superintendente do Sebrae Paraíba, Júlio Rafael, esteve presente no evento.
“O Sebrae Paraíba se orgulha com a vitória de Maysa e partilha com todas as mulheres paraibanas esse reconhecimento pelo papel que elas representam no cenário econômico e social do nosso estado”, comentou Júlio Rafael.
"Somos todas vencedoras. Acredito que essa vitória é conseqüência do equilíbrio que encontro no meu trabalho, na minha saúde e na minha família. Agradeço ao Sebrae pelo apoio e suporte oferecido para que eu pudesse chegar até aqui", disse Maysa após receber o troféu.
A paraibana, que conquistou o primeiro lugar na categoria 'Grupo de Produção Formal' pelo trabalho à frente da Cooperativa de Produção Têxtil Afins de Algodão do Estado da Paraíba (CoopNatural), receberá como prêmio uma viagem para o Chile, onde, junto com a outra vencedora nacional, fará visitas técnicas a empresas daquele país durante dez dias. Além disso, elas e as outras oito premiadas da noite ganharão uma viagem a São Paulo para participar de um evento da BPW Brasil (Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais), parceira do Sebrae no prêmio.
Iniciativa do Sebrae Nacional, o Prêmio Mulher de Negócios é oferecido em parceria com a FNQ (Fundação Nacional de Qualidade), a Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República e a BPW Brasil.
Diferencial competitivo e cooperação
Em 2000, em busca de um diferencial, oito confecções que passavam por dificuldade financeira formaram um consórcio para trabalhar com algodão colorido, resultado do trabalho capitaneado pela Embrapa. Para Maysa, essa matéria-prima seria o grande trunfo para a retomada. Mas o começo não foi fácil. "As dificuldades eram muitas a partir do momento que teríamos de construir toda uma cadeia produtiva e criar o desejo nas pessoas de possuírem um produto que até então não existia", relata.
Para chegar aonde queriam, começaram por sensibilizar o produtor a plantar o algodão marrom. Outros passos fundamentais tinham que ser cumpridos porque o descaroçamento da rama, a fiação e a tecelagem precisavam ser diferenciados e feitos separados da produção normal, nas respectivas empresas. Sem se intimidar, procuraram até Luiz Inácio da Silva, na época, candidato a presidente.
Hoje, a CoopNatural detém a produção desde o plantio do algodão colorido até a produção dos fios que trançam as peças de roupas que fazem uma releitura da cultura nordestina vinculado às tendências da moda internacional. A cooperativa conseguiu cumprir os sonhos de sua idealizadora e hoje oferece ao mercado a qualidade de um produto artesanal, ecologicamente e socialmente correto, utilizando ainda o conceito da agricultura familiar, mão-de-obra de cooperativas, clubes de mães e associações de bairros da periferia da cidade de Campina Grande.
Capacitação constante, respeito ao cliente e acompanhamento cuidadoso para evitar ou corrigir falhas são alguns dos procedimentos já incorporados. A inclusão social é outra grande preocupação da cooperativa. Os artesãos, além do treinamento, recebem assistência médica e foram criadas salas de aula para educação na área rural, através do programa federal "Brasil Alfabetizado".
Maior acesso a mercado, à inovação e tecnologias são metas já traçadas. Outro objetivo é implantar nos próximos dois anos a franquia CoopNatural, para aumentar o volume de negócios e o número de beneficiados.
As parcerias também são valorizadas. A CoopNatural mantém contatos constantes com entidades como a Associação de Promoção de Exportações do Brasil (Apex), Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Assessoria do Sebrae
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