Cássio para Maranhão: ‘Quando chegar março, perguntem se ele vai assumir’

Antes da solenidade de entrega das portarias a 1.172 concursados nas áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública na manhã desta quinta-feira, 3, o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) ironizou revelações feitas por fontes do PT, dando conta de que, nos bastidores, o senador José Maranhão (PMDB) projeta para março deste ano sua posse no Governo do Estado. “A cada prazo que chega ele apresenta uma nova data como se tivesse o dom de comandar a Justiça Eleitoral, principalmente o TSE”, rebateu Cunha Lima. “Eu acho que ao invés de vocês me perguntarem sobre isso, caberia a vocês da imprensa perguntar a ele por que ele tem esse condão de fixar datas que até agora não se confirmaram. Ele tinha dito que ia assumir no ano passado e não assumiu. Ele tinha dito que ia assumir em setembro e não assumiu. Ele disse que ia pagar o 13º salário e não pagou. Então quando chegar março vocês perguntam novamente a ele”, alfinetou.

Com as portarias, todos os aprovados no concurso do Magistério e da Polícia Civil foram contratados. Hoje foram convocados 702 médicos, 340 aprovados para o Magistério e 130 para Polícia Civil. Cássio adiantou que os demais aprovados no concurso da Saúde devem ser chamados a partir de março. “A partir de agora que estamos chamando os médicos, a Secretaria de Administração estará adotando as providências para o início do processo de convocação para aqueles que foram aprovados nos níveis médio”, disse. O governador afirmou ainda que mais de seis mil novas vagas devam ser abertas este ano, com a publicação dos editais para os concursos para Procuradoria do Estado, Educação, PBGás, auditor de contas públicas, agentes de segurança, agentes penitenciários e para a Fundac. Cássio assegurou que todas essas novas contratações estão previstas no Orçamento deste ano. “Tudo que está sendo feito, tanto em termos de contratação, como em termos de implantação dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração, está rigorosamente respeitando o equilíbrio fiscal do Estado”, ressaltou.

Maurício Liesen
WSCOM Online