Do início da década de 90 para cá o mundo sofreu profundas transformações. A globalização provocou, não apenas abertura de mercados, a predominância das economias mais fortes, mas causou também diversas mudanças na política, cultura, no comportamento, a exemplo da interatividade do homem-máquina. Um dos mais consistentes debates que aparece com freqüência na pauta de pedagogos, médicos, juristas, dentre outros, tem sido o longo tempo que as crianças têm passado em frente aos computadores. O fácil acesso ao micro, à internet, aos jogos eletrônicos é uma realidade. Basta verificar o movimento do público infantil nas lan houses exisitentes na maioria das cidades brasileiras. É algo que deve ter uma discussão mais aprofundada, inclusive e principalmente, com a presença dos pais.
Antes a gurizada brincava no meio da rua, eram diversas brincadeiras coletivas, cantigas de roda, porta-bandeira, matada, pelada, peteca, estórias de assombração, que instigavam a imaginação dos pequeninos, dentre tantas outras. Lastimamos que haja tão pouco incentivo à volta das antigas brincadeiras, hoje difícil presenciar, até mesmo nas escolas as iniciativas são bastante tímidas. Seria interessante que houvesse projetos culturais em nossa cidade pelos bairros, seja com a participação de voluntários, professores, enfim, onde as crianças pudessem participar ludicamente de forma prazerosa. Fica a sugestão do Garimpando Palavras.
foto:www.bbel.com.br
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