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terça-feira, 2 de outubro de 2007

Operação Cárcere

O delegado federal que preside o inquérito da Operação Cárcere, Ricardo Trigueiro, conseguiu ontem da Justiça prorrogação para manter por mais cinco dias presos os 14 acusados que ainda se encontram sob investigação. Dos 27 acusados de fraudar a Previdência em mais de R$ 3 milhões, 13 já haviam sido libertados após prestarem depoimento. Agentes federais continuam recolhendo documentos para anexar ao inquérito. Dentre os que continuam detidos está José Osni Nunes, 42, advogado, acusado de ser o mentor do golpe que vinha causando prejuízos aos cofres da União.
Ao todo foram presos na última quinta-feira na Operação Cárcere, deflagrada pela PF em parceria com a Força Tarefa (INSS e Ministério Público Federal) 27 pessoas. Também foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão em municípios do Sertão Paraibano, a maioria em Catolé do Rocha, onde o golpe foi descoberto em junho deste ano durante uma fiscalização de rotina na agência do INSS daquele município.
Cera de 190 delegados, agentes, escrivãos da PB, RN, PE, DF e CE, cumprindo ordem judicial, conseguiram prender os golpistas. O golpe, que constava de falsificação e adulteração de documentos para se conseguir o benefício previdenciário auxílio-reclusão. O grupo arregimentava mulheres e falsificava documentos que atestavam que elas eram mães de filhos de apenados. Muitas dessas crianças existem apenas no papel.
Os documentos eram forjados na Maternidade Silva Mariz, Catolé do Rocha, com ajuda de um funcionário, José Lima Guedes, e o processo transcorria no INSS com aval do servidor Gilson Cavalcante Correia. Várias domésticas também foram aliciadas para participarem do esquema fraudulento. Estavam para serem liberadas quantias, desde um salário mínimo até R$ 100 mil, segundo informou o delegado da PF de Patos, Derly Brasileiro.
Homicídio em Patos – Uma briga envolvendo três agricultores em um bar na parte externa do Mercado de Carnes de Patos, centro da cidade, terminou com um morto e outro ferido. O fato aconteceu por volta das 15h30 de anteontem. Agaban Galdino Garcia, 54, residente no Sítio Cinzas, Areia de Baraúnas, foi preso como principal acusado, haja vista que ele foi visto correndo próximo ao local do crime naquele momento, mas foi provado que ele se deslocava para pegar um ônibus onde participaria de um enterro em Areia de Baraúnas. Depois de arroladas diversas testemunhas, o delegado Clenaldo Queiroz chegou à conclusão que o autor do homicídio era rapaz que atende pela alcunha de Zarolho. A vítima fatal foi Francisco Barbosa, 20 anos, que residia no Sítio São Severino, Município de Quixaba e o lesionado Damião Oliveira Leite, 20 anos, solteiro, do Sítio Serrota Vermelha, também Quixaba. De acordo com informações colhidas no local pela PM, o acusado chegou ao Bar de Marinete, onde as duas vítimas bebiam e sem qualquer motivo começou a desferir golpes na altura do pescoço de Francisco Barbosa, que não resistiu aos ferimentos e faleceu. Damião de Sousa, que também recebeu golpes foi socorrido para o Hospital Regional, onde passou por cirurgia e está sob observação médica. Agaban foi liberado e o acusado não localizado.

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