Continua crítica a situação de abastecimento na Paraíba. Hoje habitantes de 144 municípios dependem do carro-pipa para matar a sede. A tendência, com a chegada do forte calor a partir deste mês, é que o problema tenha maiores conseqüências. O número de doenças diarréicas, a desidratação, também cresce, inchando os hospitais. Apesar de 144 municípios decretarem situação de emergência, apenas 84, até o momento, conseguiram homologar junto ao governo estadual seus pedidos, que já os remeteu para o governo federal (Ministério da Integração Nacional). Enquanto os municípios não conseguem ter seu abastecimento bancado pela União, o Estado vem garantindo o dinheiro para a contratação de carros-pipa. Atualmente cerca de 360 mil paraibanos dependem do carro-pipa, segundo previsão do gerente executivo da Defesa Civil da Paraíba, Cel. Álvaro Viturino.
Mas a história poderia ser em diferente se houvesse, historicamente, o compromisso dos sucessivos governos em oferecer condições de permanência das famílias do semi-árido nordestino. Um exemplo bem prático é o Programa 1 Milhão de Cisternas, desenvolvido por diversas entidades, que, apesar de ter construído mais de 250 mil cisternas, que aproveitam as águas das chuvas para serem usadas ao longo da estação seca, ainda representa um número muito aquém da necessidade das famílias que vivem no campo. Se as famílias pobres sertanejas tivessem condições financeiras, com certeza não ficariam à espera desse benefício, que muitas vezes acaba sendo usado por prefeitos como propaganda política.
Mas a história poderia ser em diferente se houvesse, historicamente, o compromisso dos sucessivos governos em oferecer condições de permanência das famílias do semi-árido nordestino. Um exemplo bem prático é o Programa 1 Milhão de Cisternas, desenvolvido por diversas entidades, que, apesar de ter construído mais de 250 mil cisternas, que aproveitam as águas das chuvas para serem usadas ao longo da estação seca, ainda representa um número muito aquém da necessidade das famílias que vivem no campo. Se as famílias pobres sertanejas tivessem condições financeiras, com certeza não ficariam à espera desse benefício, que muitas vezes acaba sendo usado por prefeitos como propaganda política.
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