As Polícias Militar e Civil da Paraíba, em uma ação conjunta, conseguiram frustrar na manhã desta segunda-feira (21) a tentativa de resgate de quatro apenados da cadeia pública de Solânea, a 144 quilômetros de João Pessoa. Segundo o tenente Andrey, que comandou a operação, dentre os presos que seriam resgatados está Eudicley Imperiano da Silva, 31 anos, conhecido como “Cigano”, considerado de alta periculosidade.
“Ele agora será transferido para uma penitenciária de segurança máxima, pois foi o mentor intelectual da ação e foi encontrado na sua cela o celular usado para fazer contato com os outros integrantes do grupo. Foram presas seis pessoas que participariam do resgate, sendo dois menores e quatro adultos, todos com passagem pela polícia por homicídio e tráfico de drogas”, relatou o tenente Andrey.
Segundo informações do delegado de Solânea, Diógenes Fernandes, que lavrou o flagrante, foram presos Lucas Vinícius Silva Costa, 21 anos; Alex de Souza Oliveira de Andrade, 21 anos; Joelson Santos da Silva, conhecido como “Dó”, 32 anos, além dos adolescentes de 17 anos. “A polícia recebeu informações através do telefone 190, indicando que um grupo estaria escondido numa casa da zona rural de Solânea planejando o resgate. A partir daí, foi montada uma operação para verificar a situação, na qual foram presos os suspeitos. Agora eles vão ser indiciados por associação criminosa e corrupção de menores”, disse o delegado Diógenes Fernandes.
Além de abordar os suspeitos no Sítio Lages, zona rural de Solânea, a polícia reforçou a segurança e realizou vistoria na cadeia da cidade. “O apenado conhecido como ‘Cigano’ mantinha contato constantemente com um dos suspeitos. Quando realizamos a vistoria na cadeia pública, encontramos o celular na cela dele, cujo histórico confirmou as ligações para o grupo. A partir da denúncia anônima, começamos a monitorar as ligações e chegamos aos acusados. Em uma das ligações, ficou claro que eles deveriam alugar as armas para fazer o resgate, mas o negócio deu errado e a polícia chegou a tempo de impedir a ação”, concluiu o tenente Andrey, do 4º Batalhão da Polícia Militar.
secom
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