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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Coordenadores e técnicos de Vigilância Sanitária da regional Patos participam de oficina

Elza Betânea abriu a oficina de VS

Glaciane Mendes falou de erros comuns na inspeção




Coordenadores e técnicos de Vigilância Sanitária dos municípios que compõem a 6ª Gerência de Saúde, estão participando desde ontem (terça-feira), de uma oficina de dois dias em Patos. O evento, coordenado pela Agevisa regional, que tem como gerente Elza Betânea Barbalho, tem por objetivo alinhar conhecimentos técnicos sobre a condução das inspeções, definir o perfil do inspetor/fiscal sanitário e discutir a legislação relacionada às atividades sanitárias.

Glaciane Mendes Roland, gerente geral da Agevisa, palestrou para o técnicos, destacando a importância da capacitação para que as vigilâncias municipais executem corretamente suas ações de inspeção. Ela diz que muitas VS possuem conhecimento, mas outras não, e que as inspeções devem ser feitas de acordo com os padrões, rigores apregoados pelo sistema nacional de Vigilância Sanitária, que tem no topo da hierarquia a Anvisa.

“Essa caravana da Agevisa, como estamos chamando, é justamente para manter esse trabalho de capacitação das vigilâncias municipais, para que os municípios possam lembrar de fazer as ações corretas para evitar qualquer tipo de problema legal em que o regulado venha a questionar um ato, seja de notificação, interdição e ganhe isso na justiça. Como agimos dentro da lei tudo tem que ser bem feito legalmente”, comenta Glaciane.

Ela aponta algumas falhas de inspeção ainda existentes nos municípios, como a de farmácias que funcionam sem ter responsável técnico, não pode ter medicamento vencido; um laboratório, se tiver sala de raio x, obrigatoriamente tem que ter isolamento, chamado sala baritada e a pessoa que atua no setor deve usar aventais com protetor de chumbo, como também a que protege a tiroide, cuja incidência de câncer é elevada, segundo a gerente geral da Agevisa. “Há coisas mais simples, tipo salão de beleza, que tem que ter uma autoclave e não uma estufa, onde essa não consegue fazer a esterilização, e que pode transmitir uma hepatite B”, informou.


Outras capacitações serão oferecidas às vigilâncias municipais. Em novembro haverá o encontro estadual, oferta de curso junto ao Cefor – Centro Formador de Recursos Humanos da Paraíba. Glaciane lembra que existem problemas de recursos humanos, de estrutura e que o município recebe dinheiro da Anvisa e tem que emprega-lo na sua VS e não desviar para outros fins. 

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