Elza Betânea abriu a oficina de VS |
Glaciane Mendes falou de erros comuns na inspeção |
Coordenadores e técnicos de
Vigilância Sanitária dos municípios que compõem a 6ª Gerência de Saúde, estão
participando desde ontem (terça-feira), de uma oficina de dois dias em Patos. O
evento, coordenado pela Agevisa regional, que tem como gerente Elza Betânea
Barbalho, tem por objetivo alinhar conhecimentos técnicos sobre a condução das
inspeções, definir o perfil do inspetor/fiscal sanitário e discutir a legislação
relacionada às atividades sanitárias.
Glaciane Mendes Roland, gerente
geral da Agevisa, palestrou para o técnicos, destacando a importância da
capacitação para que as vigilâncias municipais executem corretamente suas ações
de inspeção. Ela diz que muitas VS possuem conhecimento, mas outras não, e que
as inspeções devem ser feitas de acordo com os padrões, rigores apregoados pelo
sistema nacional de Vigilância Sanitária, que tem no topo da hierarquia a
Anvisa.
“Essa caravana da Agevisa, como
estamos chamando, é justamente para manter esse trabalho de capacitação das vigilâncias
municipais, para que os municípios possam lembrar de fazer as ações corretas
para evitar qualquer tipo de problema legal em que o regulado venha a
questionar um ato, seja de notificação, interdição e ganhe isso na justiça.
Como agimos dentro da lei tudo tem que ser bem feito legalmente”, comenta
Glaciane.
Ela aponta algumas falhas de
inspeção ainda existentes nos municípios, como a de farmácias que funcionam sem
ter responsável técnico, não pode ter medicamento vencido; um laboratório, se
tiver sala de raio x, obrigatoriamente tem que ter isolamento, chamado sala
baritada e a pessoa que atua no setor deve usar aventais com protetor de chumbo,
como também a que protege a tiroide, cuja incidência de câncer é elevada,
segundo a gerente geral da Agevisa. “Há coisas mais simples, tipo salão de
beleza, que tem que ter uma autoclave e não uma estufa, onde essa não consegue
fazer a esterilização, e que pode transmitir uma hepatite B”, informou.
Outras capacitações serão
oferecidas às vigilâncias municipais. Em novembro haverá o encontro estadual,
oferta de curso junto ao Cefor – Centro Formador de Recursos Humanos da
Paraíba. Glaciane lembra que existem problemas de recursos humanos, de
estrutura e que o município recebe dinheiro da Anvisa e tem que emprega-lo na
sua VS e não desviar para outros fins.
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