Ligeíze Lins |
Dezesseis unidades hospitalares e
UPAs das regiões de Patos, Princesa Isabel e Cajazeiras estão participando, nesta
segura e terça-feira no Campus II das Faculdades Integradas de Patos (FIP), da
entrega do Sistema de Gestão e Apuração de Custos, que faz parte de um pacote
de ações do PNGC - Programa Nacional de Gestão de Custos do Ministério da Saúde,
desenvolvido para facilitar a gestão e aplicabilidades dos recursos públicos oriundos
do SUS.
A consultora do MS, Ligeíze Lins,
destacou que o Ministério não possui informações de custos das unidades vinculadas
ao SUS. Por isso pretende gerenciar esses custos para oferecer melhores
serviços ao cidadão. “O programa não quer fazer cortes dos recursos
transferidos, e sim fazer mais ou melhor com o que tem”, explicou.
O sistema de gerenciamento está
sendo distribuído gratuitamente em todo o território nacional sem qualquer despesa
para as unidades de saúde. Ligeíze diz que esse sistema permitirá ao gestor ter
noção do que fazer com a informação de custo, saber onde deve, remanejar,
investir os tributos, com mais eficácia. O sistema de custos é um indicador que
serve de parâmetro para o gestor tomar essas decisões.
Todos os funcionários da rede
hospitalar responsáveis pelo setor de compras foram capacitados e já estão
alimentando o sistema. Para Shirleyanne Brasileiro, coordenador do Núcleo de
Economia da Saúde da SES- Secretaria de Estado da Saúde, diz que há uma grande
preocupação do Governo da Paraíba com a locação de gastos e saber
necessariamente o custo da unidade hospitalar. Acrescenta que o Estado se
destaca nacionalmente por possuir a maior rede hospitalar no Brasil, a implantar
o sistema público (Apurasus), abraçado como prioridade pelo Governo.
“Na assinatura de termo de
compromisso mês passado entre a Secretaria de Saúde com as unidades hospitalares,
o governador Ricardo Coutinho enfatizou que não só quer o comprometimento do
gestor, como também efetivamente saber o custo das unidades. A gente tem uma
escassez da saúde em relação ao custo finito e temos o entendimento que ainda
gastamos mal”, comentou Shirleyanne.
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