Quem esperava aquele clássico de
arrepiar, mesmo sendo jogo de segundona do Paraibano, mas pela tradição do
embate entre os clubes patoenses Esporte e Nacional, ficou decepcionado. Ao
final 0x0 e o desânimo da torcida pelo fraco desempenho das equipes em campo.
O Esporte antes do início da
partida já entrara em desvantagem, com apenas dois reservas no bando. O treinador
Marcos Nascimento lamentou não contar com oito atletas, quatro deles titulares,
por não terem sido regularizados a tempo junto à FPF (Federação Paraibana de
Futebol), um pecado enorme da diretoria do Patinho. Ainda no primeiro tempo o
meia Nino se machucou e teve que ser substituído por Eduardo Costa (zagueiro). Com isso a equipe ficou com seis defensores em
campo.
Até os trinta minutos do primeiro
tempo, ambas equipes jogaram sem alegria, garra, com muitos erros de passes,
chutões e nada de produtivo no ataque. Alguns lances de perigo foram
aparecendo, muito mais para o Esporte que perdeu com Eduardo Costa a grande
chance de gol da partida, em cobrança de escanteio e ele não consegui cabecear
para dentro do gol de Ricardo. Falha de marcação do já rodado zagueiro Henrique,
que não acompanhou a chegada de Eduardo. “Cheguei a pensar que havia sido gol e
o árbitro anulado”, disse com surpresa pelo gol perdido, a bola passou rente à
trave, Luís Alves, ex-vereador de Patos e apaixonado pelo Patinho.
O nacional não conseguia, sem
muita inspiração também, não conseguia furar o bloqueio com quatro defensores
montado pelo técnico Marcos Nascimento. Na etapa complementar o cenário foi
ainda pior deixando muitos torcedores impacientes. O treinador Jason, do
Nacional, ainda fez mudanças, tirando ao atacante Carlinhos, que saiu para a
entrada de Gil, e de Deda para a entrada de Ruan, porém nada surtiu efeito para
mudar o panorama do jogo, onde o Esporte apostava nos contra-ataques que não
dava em nada.
Após o abito final do árbitro
Renan Roberto, que foi auxiliado por Márcio freire e José Maria, houve um
princípio de tumulto no lado da torcida do Esporte, depois da explosão de
alguns fogos de artifício. A polícia teve que agir rápido. Jason fez uma rápida
na análise do clássico sertanejo. “Esperava mais da minha equipe. O Esporte
jogou os 90 minutos em campo e não tivemos competência para sair do bloqueio
deles. É uma situação de jogo que precisamos entender. Estamos iniciando a
competição agora e ainda falta ritmo de jogo para nosso time”, comentou o
técnico nacionalino.
No intervalo um dos grandes nomes
da história do Nacional, Manoel Messias (Marreta), foi homenageado com uma
placa por sua contribuição ao futebol local e paraibano, oferecida pela Secretaria
Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, sendo entregue pelo capitão
nacionalino, Henrique.
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